"É um orgulho estar aqui. Temos de estar gratos por podermos lutar por mais um Campeonato do Mundo como no ano passado. Sinto-me privilegiado", começou por dizer o piloto espanhol.
Jorge Martín e Bagnaia, primeiro e segundo no campeonato, respetivamente, respeitam-se mutuamente e têm um bom ambiente entre eles. Estão separados por 10 pontos e a próxima corrida no circuito de Phillip Island pode ser decisiva.
O dia terminou com chuva na Austrália e não está excluída a possibilidade de esta se repetir ao longo do fim de semana.
"Dei uma volta ao circuito e está a chover bastante. Vai ser um fim de semana difícil, não só por causa da chuva, mas também porque o asfalto é novo. Temos três pneus que ainda não testámos e vai ser difícil saber qual deles é o melhor para a corrida", explicou Jorge Martin.
"Martinator vs Pecco"
Sobre o seu rival e a escolha de chamar os principais rivais pelo título na conferência de imprensa, foi claro.
"Vejo-o calmo. Ele é muito forte e sabe disso. É um bicampeão mundial. Ele já passou por isso mais de uma vez e é difícil lutar contra alguém como Pecco. Eu não faço força para parecer mais forte. Sou calmo e digo o que penso. O facto de estarmos os dois sozinhos cria uma atmosfera de individualidade, mas no final, quanto mais pessoas estiverem presentes, mais informação se obtém. E também tem a ver com o que os outros pensam. Mas quem vem é decidido pelos chefes", justificou.
Jorge Martin já calculou onde é mais forte.
"Nunca se sabe. Na Austrália, ando sempre muito depressa e posso pensar que vou apanhá-lo, mas depois podemos chegar e bater, ou chegar e estar longe e não estarmos a andar depressa. Tenho de viver o dia a dia. Amanhã o importante é estar entre os dez primeiros, sábado o sprint e domingo a corrida. É a minha única estratégia, ir dia após dia, corrida após corrida, sem pensar demasiado na Tailândia, Malásia ou o que quer que venha a acontecer", explicou.