“Foi uma corrida difícil e após as primeiras voltas percebemos que a escolha do pneu traseiro foi errada. Ainda assim, nunca tivemos sinal de alarme de que esse pneu não ia aguentar tantas voltas. O toque com o Brand Binder também não ajudou, perdi 10 segundos, mas acho que não teve um impacto demasiado grande no resultado. Teria sido, talvez, o primeiro das motas com pneus macios atrás, mas fico triste por não conseguir atingir o potencial, tanto meu como da mota, por uma má escolha. Ainda assim, há coisas positivas a tirar, demos um passo em frente no setup da mota e essas aprendizagens vão ajudar no futuro”, começou por explicar à Sporttv.
Fazendo um balanço do fim-de-semana no geral, Miguel Oliveira manteve-se positivo. O piloto português, recorde-se, conseguiu a qualificação direta para a Q2, carimbou o 12.º lugar na grelha de partida e terminou no 10.º posto da corrida sprint.
“Foi uma semana difícil. Algumas das mudanças dão a sensação de que preciso de pilotar melhor e foi algo que só descobrimos depois da qualificação, um pouco tarde. Mas existiram aspectos positivos, consegui chegar à Q2, o ritmo da sprint não foi mau, com o pneu macio atrás. Fizemos essa aposta, porque não sentimos que o médio seria melhor, mas as condições de corrida foram diferentes. É aprender com o que aconteceu para fazer melhor na Austrália”, concluiu.