“Sem querer avançar muito, foram problemas na moto. Tivemos um bom arranque, umas boas primeiras voltas, foi uma pena ter este desfecho. Foi um bom trabalho da equipa, num fim-de-semana em crescendo, com a qualificação para a Q2, na corrida foi difícil, mas estive perto dos cinco primeiros lugares e depois encontrei este problema, que não quero comentar muito”, explicou Miguel Oliveira aos microfones da SportTV, deixando escapar mais alguns detalhes: “Essencialmente foi uma questão de segurança, da possibilidade de ficar sem travão e era difícil continuar perante esse cenário”.
Recuperado de lesão, Miguel Oliveira tem feito um Mundial de MotoGP afetado por questões físicas e alguns azares em pista.
“Fazer estas três corridas já foi uma vitória. É difícil estar no campeonato limitado em termos físico e querer fazer as coisas como se não tivesse nada. É a realidade. Não vou com o resultado que queria, com o trabalho que gostava de ter feito, mas agora são cinco semanas de pausa para reagrupar e voltar à carga em Silverston (Reino Unido)”, explicou.
Recorde-se que Miguel Oliveira ocupa o 17.º lugar no Mundial, com 27 pontos. A competição é liderada por Pecco Bagnaia, com 194 pontos.