O circuito de Mugello é o território de Bagnaia, onde ninguém o pode ofuscar. Deu nas vistas no sprint de sábado e este domingo, para orgulho de todos os seus compatriotas, repetiu o feito apesar da penalização na grelha, que o obrigou a partir em quinto. O italiano não se importou.
Na segunda curva, já liderava a corrida, apesar das tentativas do seu principal rival, Jorge Martín. E assim foi até ao fim.
Foi um arranque limpo e uma corrida em que, com o domínio insultuoso da Ducati 2024, as voltas passaram sem qualquer ultrapassagem entre os da frente. Não é como se fosse a F1 no Mónaco.
Bastianini manteve a sua posição no pódio sem dificuldade, enquanto Marc Márquez e Pedro Acosta lutavam entre si atrás. Esta situação manteve-se até à 18.ª volta, quando o espanhol, depois de estudar o italiano de perto durante várias voltas, conseguiu finalmente ultrapassá-lo para subir ao pódio.
Infelizmente para ele, Bastianini respondeu e ultrapassou-o a duas voltas do fim, incluindo um toque entre as motas. E não foi só isso, na última curva, também roubou o segundo lugar a Martin para levar ao delírio as bancadas e assinar a dobradinha italiana no dia do seu país.
O português Miguel Oliveira partiu em 11.º, mas perdeu duas posições no arranque e foi depois ultrapassado por Jack Miller para cair para a 14.ª posição, na qual viria a terminar, apesar de ainda ter regressado ao 13.º posto após passar Alex Rins. O português tentou aproximar-se do 12.º posto, mas acabou por ser ultrapassado por Bezzecchi a quatro voltas do fim.