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MotoGP: Martin vence corrida sprint para um sábado de sonho, Miguel Oliveira 12.º

Daniel Núñez, Tiago Alexandre
Jorge Martín reinou em absoluto em Misano
Jorge Martín reinou em absoluto em MisanoAFP
O Red Bull Grand Prix de San Marino e da Riviera di Rimini tem, para já, um protagonista claro, a Ducati, embora tudo possa ainda mudar.

Entre a qualificação de sábado de manhã e a corrida de domingo, foi tempo de enfrentar esta corrida vertiginosa que atribui uma boa mão cheia de pontos (49 no total) aos pilotos mais rápidos. Jorge Martín tinha conquistado a pole position e o melhor tempo do circuito algumas horas antes, pelo que procurava dar o toque final a um dia muito positivo antes do grande desafio de domingo. Os seus compatriotas Maverick Viñales, Dani Pedrosa e Aleix Espargaró tiveram desempenhos notáveis (saíram em quarto, quinto e sexto, respetivamente). Marc Márquez, por sua vez, largou em nono, ao passo que Miguel Oliveira partiu de 10.º.

Martin tinha um objetivo a curto prazo: manter a liderança no início, algo fundamental a apenas 13 voltas do fim. Brad Binder não se deu mal, fazendo uma dupla ultrapassagem para subir para o sexto lugar. Entretanto, Marco Bezzecchi aproveitou um erro de Francesco Bagnaia e recuperou o lugar que tinha acabado de perder. Esta troca de posições beneficiou o piloto de Madrid, que ganhou distância sobre os restantes e deixou o seu perseguidor mais próximo a meio segundo. O piloto de Sabadell, com um wild card este fim de semana, subiu para quarto e ameaçava chegar ao pódio.

Embora as atenções estivessem centradas na liderança, onde o campo se tornava cada vez mais claro devido às dificuldades de Pecco em manter o ritmo, os irmãos Márquez estavam envolvidos numa bonita e familiar disputa pelo mais pequeno dos prémios. A alta intensidade levou a várias advertências por exceder os limites da pista (duas delas para Pedrosa e Bagnaia, ambos imersos numa luta muito emocionante que acabou por ser ganha pelo italiano).

O espanhol, que tem cinco pontos de vantagem sobre o atual campeão, venceu com relativo conforto (o máximo que se pode ter numa prova tão frenética) e deixou Bezzecchi, a quem a sua equipa pouco ou nada pode censurar, sem opções. Binder, agressivo e eficaz na sua pilotagem, terminou em quinto (mesmo à frente de Viñales e Marini). Por outro lado, Álex terminou à frente de Marc e o francês Fabio Quartararo, que lutou pelo título há meses, teve de se contentar com o décimo terceiro lugar, logo atrás do piloto português natural de Almada.