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MotoGP: O 75.º aniversário do Mundial é na Grã-Bretanha e com sabor a vingança para Martín

André Guerra c/ AFP
Jorge Martin à frente de Pecco Bagnaia em Sachsenring
Jorge Martin à frente de Pecco Bagnaia em SachsenringJOSE BRETON/NurPhoto via AFP
Enquanto o MotoGP celebra o seu 75.º aniversário este fim de semana na lendária pista britânica de Silverstone, o espanhol Jorge Martín, que perdeu a liderança do campeonato no início de julho, vai tentar recuperá-la do campeão italiano Francesco Bagnaia.

O piloto da Ducati-Pramac, que regressa às corridas depois de três semanas de férias, estará certamente sedento de vingança depois da queda no GP da Alemanha, quando tinha a vitória na mira. Foi um erro que lhe custou a liderança da geral para o bicampeão Bagnaia (Ducati), que venceu na Saxónia e agora lidera com dez pontos de vantagem sobre o rival espanhol (222 pontos contra 212 de Martin).

"Ansioso para retomar de onde tudo parou", o italiano, vencedor da edição de 2022 do GP, disse no início desta semana que estava "pronto para enfrentar esta segunda parte da temporada", que previu ser "muito intensa e estimulante".

Atrás dos dois pilotos mais fortes do momento, o hexacampeão mundial de MotoGP Marc Márquez vai tentar mais uma vez conquistar a primeira vitória com a Ducati-Gresini, o mais perto que esteve de repetir o sucesso do início da época.

O espanhol, que não vence desde outubro de 2021 (GP da Emilia-Romagna), tem acumulado pódios e após nove rondas está em 3.º lugar no campeonato, 56 pontos atrás de Bagnaia.

Atenção, no entanto, a Enea Bastianini, o outro piloto da Ducati oficial, 4.º na classificação provisória do campeonato, apenas 11 pontos atrás de Márquez. Apesar de o italiano lembrar que "as próximas semanas vão ser muito intensas", também garante que os próximos circuitos "são pistas que (ele) gosta". A concorrência está avisada.

Já o português Miguel Oliveira vai chegar a Silverstone em crescendo, depois do melhor resultado da temporada na Alemanha, em segundo lugar no sprint e em sexto na corrida de domingo. 

"Estou ansioso por me voltar a reunir com a equipa, regressar aos comandos da Aprilia com estas evoluções e divertir-me na Grã-Bretanha. Voltamos depois de uma boa pausa de verão, em que tive tempo para descansar e pôr-me mais em forma para a última metade da época", disse na terça-feira, de acordo com a equipa norte-americana Trackhouse.

Na temporada passada, o Falcão teve uma boa prestação ao conseguir o quarto lugar na Grã-Bretanha.

Pintura vintage

O GP de domingo promete ser muito disputado, com nove vencedores diferentes da categoria rainha em Silverstone desde 2013.

Entre os pilotos presentes neste fim de semana, além de Bagnaia e Marquez, os espanhóis da Aprilia Maverick Viñales (em 2016) e Aleix Espargaro (em 2023) já venceram aqui, assim como o seu compatriota Alex Rins (de contrato renovado), em 2019, e o seu companheiro de equipa francês da Yamaha Fabio Quartararo em 2021.

Pilotando uma máquina que ainda está muito longe do desempenho das motos europeias - mas que, no entanto, está a mostrar algum progresso - Quartararo estava bastante otimista após um GP da Alemanha que foi "muito melhor do que o esperado", cultivando a esperança de que o resto da temporada "será melhor".

O seu compatriota, Johann Zarco, estará de volta à modesta Honda-LCR em Silverstone, depois de ter vencido a corrida de resistência de motos das 8 Horas de Suzuka, no Japão, a 21 de julho - a sua primeira participação.

No mítico circuito inglês, palco da 10.ª ronda da época, todas as equipas inscritas na elite vão ter uma pintura vintage no domingo para celebrar os 75 anos do MotoGP. A primeira corrida do campeonato, com 425 km de extensão - o famoso Tourist Trophy na Ilha de Man - teve lugar em junho de 1949 e foi ganha pelo britânico Harold Daniell na categoria rainha de 500cc, a precursora da categoria MotoGP.