MotoGP: Repsol e Honda seguem caminhos diferentes ao fim de 30 anos
Tudo tem um princípio e um fim, mesmo que pareça que nunca vai chegar, mas chega. Este é o exemplo da relação entre a marca japonesa e a empresa de energia, a mais bem sucedida no mundo do automobilismo.
Este domingo, 8 de setembro, anunciaram o fim da sua relação após o fim do campeonato de MotoGP.
"A Honda HRC e a Repsol desfrutaram de uma parceria que se tornou sinónimo de sucesso ao mais alto nível. Para além do patrocínio, tem sido uma verdadeira colaboração entre as duas empresas, que se esforçam por continuar a ser a referência no motociclismo de Grande Prémio. Com estreia em 1995, a Equipa Repsol Honda alcançou imediatamente o sucesso e ganhou o Campeonato do Mundo da categoria rainha nesse mesmo ano. Nas três décadas seguintes, a parceria entre a Honda HRC e a Repsol alcançou 15 Campeonatos do Mundo, 10 Campeonatos de Equipas, 183 vitórias e 455 subidas ao pódio na categoria rainha", pode ler-se no comunicado da Honda.
Desde os graves acidentes e lesões de Marc Márquez, que deixou a equipa no verão passado para se juntar à Ducati, os resultados da equipa têm sido dos piores no MotoGP. Este ano, Joan Mir e Luca Marini estão a pilotar uma Honda que continua a ter um desempenho fraco.