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Pecco Bagnaia após conquista do GP da Tailândia: "Na corrida havia mais água e isso foi benéfico"

LUSA
Pecco Bagnaia no lugar mais alto do pódio
Pecco Bagnaia no lugar mais alto do pódioLillian SUWANRUMPHA / AFP
O piloto italiano Francesco Bagnaia (Ducati) venceu este domingo o Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, 18.ª das 20 rondas da temporada, em que Miguel Oliveira (Aprilia) não participou devido a lesão.

Numa prova disputada debaixo de chuva, o bicampeão Bagnaia, saído da ‘pole position’, bateu os espanhóis Jorge Martín (Ducati), segundo classificado, a 2,905 segundos, e Pedro Acosta (GasGas), terceiro, a 3,800.

Esta manhã, depois da sessão de warm up (aquecimento), não estava satisfeito. Mas olhámos para a informação e vimos o que devíamos fazer. Na corrida havia mais água (em pista) e isso foi benéfico para mim”, explicou o italiano, após conquistar a nona vitória da temporada, o melhor registo da sua carreira.

Ainda assim, os nove triunfos em corridas principais e os sete em corridas sprint valem-lhe, apenas, o segundo lugar do campeonato, agora a 17 pontos de Jorge Martín, que soma apenas três triunfos (Portugal, França e Indonésia) em corridas principais e seis em corridas sprint.

No entanto, o piloto madrileno ficou a ‘zero’ apenas duas vezes (quedas em Espanha e Alemanha, provas em que venceu as respetivas corridas sprint), enquanto o bicampeão mundial em título já leva três corridas sem pontos (Portugal, Aragão e Emilia Romagna, sendo que, nesta última, venceu a corrida sprint).

Para além disso, Bagnaia soma um quinto lugar (Américas), quatro terceiros (França, Grã-Bretanha, Indonésia e Austrália) e um segundo (San Marino).

Jorge Martín, por sua vez, tem feito da regularidade a sua arma, apesar do erro cometido em San Marino, quando decidiu ir às boxes trocar pela mota com pisos intermédios mal sentiu as primeiras gotas de água a cair. Na volta seguinte voltaria a trocar de mota com pneus novamente para piso seco, afundando-se na classificação. Ainda assim, somou um ponto com o 15.º lugar final.

Para além desse resultado negativo, soma um quarto (Américas), dois terceiros (Qatar e Itália), garantindo o segundo lugar sempre que não pôde vencer (aconteceu na Catalunha, Países Baixos, Alemanha, Grã-Bretanha, Áustria, Aragão, Emilia Romagna, Japão, Austrália e, hoje, na Tailândia).

O piloto espanhol até foi o melhor no arranque esta manhã, em Buriram, saltando do terceiro lugar da grelha para a liderança à chegada à primeira curva. Bagnaia ainda tentou responder mas o madrileno foi mais forte e começou a destacar-se.

Contudo, à passagem da quinta volta, Martín, que vinha perdendo ritmo para os perseguidores, cometeu um erro numa travagem, alargou a trajetória e permitiu a ultrapassagem de Bagnaia e do espanhol Marc Márquez (Ducati), que vinha a ganhar terreno aos dois.

O campeão adaptou-se à pista mas viria a ser pressionado por Márquez a partir da 10.ª das 26 voltas previstas. O catalão tentou ultrapassar uma primeira vez, mas Bagnaia respondeu. Tentou novamente na 13.ª, com nova resposta do italiano.

Até que, na 14.ª volta, Marc Márquez deixou a frente da sua Ducati GP23 escorregar. Ainda tentou aguentar a queda com o joelho no chão, mas, ao chegar ao corretor que delimita a pista, perdeu o controlo e caiu. A discussão pela vitória acabou aí.

Foi uma corrida difícil. Tentei apanhar o ‘Pecco’ (Bagnaia) mas não deu. Pensei que era altura de ser segundo outra vez e pensar no campeonato”, comentou Jorge Martín, no final.

Marc Márquez ainda retomou a corrida, fechando em 12.º - cortou a meta em 11.º mas uma penalização por tocar no compatriota Joan Mir, da Honda, fê-lo perder um lugar.

A Ducati Lenovo assegurou o título mundial de equipas (a própria Ducati já tinha conquistado o de construtores) e Jorge Martín garantiu o título de pilotos independentes.

Quanto ao título mundial de pilotos, esta corrida deixou a garantia de que apenas Martín e Bagnaia podem, matematicamente, lutar por ele.

O espanhol até já pode festejar dentro de uma semana, na Malásia, se fizer mais 21 pontos do que o italiano.