Miguel Oliveira espera qualificar-se “o mais à frente possível” apesar das dores
O piloto luso, que terminou o primeiro dia de treinos livres da sétima prova do Mundial de motociclismo de velocidade, caiu durante a sessão da tarde e voltou a sentir uma dor forte no ombro esquerdo, no qual sofreu uma fratura em 30 de abril, que o levou a ser observado no centro médico do circuito de Sachsenring, de forma a despistar um eventual agravamento da lesão.
“No global, fiquei satisfeito com o dia de hoje. Sofri uma pequena queda, quando perdi a frente (da mota) na curva 10. Sofri um embate forte no ombro e senti uma dor intensa pelo que decidi ir direto ao centro médico para ver se teria agravado a lesão”, explicou o piloto da RNF Aprilia, citado no comunicado oficial da equipa malaia.
Miguel Oliveira terminou o dia com o 15.º registo, o que o vai obrigar a disputar a primeira fase da qualificação, no sábado, num traçado com 10 curvas para a esquerda, precisamente o lado afetado pela lesão.
“Estou razoavelmente satisfeito com o dia de hoje. É uma pista dura para o ombro esquerdo mas, ainda assim, consegui ser competitivo, o que é bom”, frisou o piloto natural de Almada.
O português sabe que, agora, terá de passar pela Q1 antes de chegar à decisiva fase da qualificação, a Q2, que junta os 10 mais rápidos dos treinos livres e os dois melhores da Q1.
“Vamos ter de jogar a nossa melhor cartada para nos tentarmos qualificar o mais à frente possível”, concluiu o piloto português.