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Jorge Martín a um passo da glória: "Estou um pouco nervoso nestes dias"

Daniel Núñez
Jorge Martín celebra uma vitória que pode ser vital
Jorge Martín celebra uma vitória que pode ser vitalLILLIAN SUWANRUMPHA/AFP
O espanhol, que tem 29 pontos de vantagem sobre Francesco Bagnaia e já está perto do título, falou aos microfones da DAZN após o sprint do Grande Prémio da Malásia. Na mesma linha dos seus companheiros de equipa, recordou os afetados pela tempestade DANA, disse que "não é um dia para festejar demasiado" (não abriu o champanhe em sinal de respeito pelas vítimas) e acrescentou que vai doar o bónus.

Jorge Martin teve um dia de sonho no sábado, ao vencer a corrida sprint do fim de semana e ao ver o seu grande rival pelo título cair no asfalto. Apesar de ter partido do segundo lugar, já liderava a grelha de partida depois de um arranque fantástico, após o qual o inesperado tropeção do italiano se revelou um atrativo e doce prazer. Este domingo, a propósito, será coroado campeão se somar mais nove pontos do que o seu adversário.

"Hoje, a minha estratégia era muito clara. Queria assumir a liderança nas primeiras voltas, mas baixei completamente o ritmo quando vi que ele (Bagnaia) se despistou. Sabia que era semelhante ao que tinha feito nos treinos e sabia que podia aguentar. Hesitei muito com o pneu da frente, mas como estava quase a chover... Até optei pela viseira branca, o que acabou por ser um erro porque com tanta luz tive de fechar um pouco os olhos e não foi fácil", explicou o piloto da Pramac Racing.

Por outro lado, o espanhol disse que foi "um momento muito mental" após o deslize de Pecco, que o explicou da seguinte forma: "Foi por causa de uma pancada e é uma pena. Tive um bom arranque, mas o Jorge foi mais esperto e bloqueou-me por dentro. Quando quis fazer a ultrapassagem, não deu certo. Esperei algumas voltas porque o ritmo já não era tão forte e os pneus dele iam cair".

É tentador fazer contas nesta fase do campeonato, mas Martín é claro quanto à sua ideia: "Estou um pouco nervoso nestes dias. Falamos de matemática, mas eu sei correr como sei correr, ou seja, dar o meu máximo. E foi isso que fiz hoje. Fui para ganhar. Preciso desse ponto de concentração para me sentir bem. Quando o Pecco se despistou, tive algumas dúvidas sobre se devia esperar e deixar o Marc passar. Era muito fácil cometer um erro no calor".