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Fórmula 1: Verstappen diz que penalização por linguagem pode acelerar a sua saída

Max Verstappen na conferência de imprensa pós-corrida
Max Verstappen na conferência de imprensa pós-corridaReuters / Caroline Chia
Max Verstappen sugeriu que poderia virar as costas à Fórmula 1 mais cedo do que o esperado se a entidade que rege o desporto o impedisse de se divertir e de ser ele próprio.

O tricampeão mundial da Red Bull recebeu ordens dos comissários de pista para fazer "trabalho de interesse público" com a FIA depois de ter usado um palavrão numa conferência de imprensa no Grande Prémio de Singapura, na passada quinta-feira.

A sanção, que descreveu como "super-parva" no domingo, levou o piloto neerlandês a dar apenas respostas concisas nas conferências de imprensa oficiais da FIA e a encontrar-se com os jornalistas noutros locais do paddock. Fez o mesmo depois de terminar em segundo lugar na corrida deste domingo, atrás do rival da McLaren, Lando Norris, aproveitando a oportunidade para explicar melhor a frustração.

"Este tipo de coisas decidem o meu futuro também. Por não podermos ser nós próprios ou termos de lidar com este tipo de coisas estúpidas. Acho que agora estou numa fase da minha carreira em que não quero estar sempre a lidar com isto. É muito cansativo. É claro que é ótimo ter sucesso e ganhar corridas, mas depois de conseguirmos tudo isso, ganhar campeonatos e corridas, também queremos divertir-nos", atirou.

Verstappen já falou anteriormente sobre uma possível saída da Fórmula 1 enquanto ainda é relativamente jovem, enfatizando que não iria continuar pelo mesmo tempo que Lewis Hamilton, de 39 anos, e Fernando Alonso, de 43.

"Se tivermos de lidar com todo este tipo de coisas estúpidas, para mim, essa não é uma forma de continuar no desporto, isso é certo", afirmou.

Questionado sobre se a FIA poderia ceder caso fosse informada de que corria o risco de afastar um múltiplo campeão, Verstappen duvidou que levasse a questão muito a sério.

"Para mim, claro, a certa altura, quando já chega, já chega. E veremos. Como eu disse, as corridas vão continuar. A F1 também vai continuar sem mim. Não é um problema. Mas também não é um problema para mim", acrescentou.

Verstappen disse sentir que estava a ser impedido de ser autêntico.

"Se não consegues ser tu próprio, ao máximo, então é melhor não falares. É isso que ninguém quer, porque depois tornamo-nos um robô e não é assim que se deve agir no desporto", avisou.