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Mundial de hóquei em patins: Paulo Freitas sentiu "que os astros estavam alinhados"

Paulo Freitas, selecionador nacional de hóquei em patins
Paulo Freitas, selecionador nacional de hóquei em patinsFPP
Declarações após o jogo Portugal-França (4-2), dos quartos de final do Mundial de hóquei em patins, disputado esta sexta-feira em Novara, Itália.

Leia a crónica do Flashscore

Paulo Freitas (selecionador de Portugal): 

“Nós sabíamos que a França nos ia colocar muitas dificuldades. A França é uma excelente equipa, constituída por excelentes jogadores, com uma dimensão diferente em termos físicos com a qual não estamos habituados a lidar. Não é por acaso que os quatro jogadores que entram de início na França jogam no campeonato português e, portanto, estão muito rotinados e conhecem muito bem a equipa portuguesa.

Acima de tudo, nós estamos satisfeitos com uma coisa: o resultado. Nós hoje (sexta-feira) tínhamos de ser – permitam-me a expressão – animais competitivos, dentro das leis do jogo, obviamente, mas tínhamos de passar essa mensagem porque a França é muito assim, e nós tínhamos de igualar esse registo.

Satisfeitos porque ganhámos, porque demos mais um passo em frente, porque ganhámos mais uma final. E, acima de tudo, muito confiantes e preparados já para disputar as meias-finais. Queremos obviamente seguir em frente.

(sobre o livre direto de que a França beneficiou a 33 segundos do final, com a bola a ir ao poste) Estava muito tranquilo, porque também senti que os astros estavam alinhados, hoje (sexta-feira) de uma forma diferente do jogo com a Argentina (quando Portugal sofreu golo a 12 segundos do fim). Houve se calhar falta de controlo emocional, depois de estarmos a ganhar 3-1 e em superioridade numérica. Cometemos erros nesse momento do jogo, não podemos fazer faltas estando em superioridade numérica, e depois, como se costuma dizer na gíria, acabámos por nos pôr a jeito.

(jogo das meias-finais) Espero uma Espanha diferente, obviamente, da seleção francesa, com um conjunto de dificuldades diferentes, mas também com um conjunto de oportunidades diferentes. Posso dizer-vos que não pensei minimamente na Espanha. O nosso foco tinha que estar e eu próprio não me podia dispersar, até pelo respeito que esta equipa (França). Tenho estado a observar, naturalmente, tenho visto jogos da Espanha, conheço bem a dinâmica do seu treinador, já fomos adversários e já nos defrontámos muitas vezes, conheço a sua mentalidade, a sua forma de jogar. Portanto, a partir de agora, é chegar ao hotel e começar de imediato a trabalhar para passar um conjunto de informação de qualidade aos atletas.

Portugal derrotou a seleção francesa
Portugal derrotou a seleção francesaRink Hockey

Vieirinha (jogador de Portugal):

“Sabíamos que ia ser um jogo muito complicado, um jogo físico. Foi equilibrado, como sabíamos que ia ser, mas, no fim, acho que fomos mais fortes do que eles e isso é o que interessa - passámos às meias-finais.

(Meias finais) É mais uma final. A partir de agora, no mata-mata, cada jogo é uma final, e o jogo amanhã ainda vai ser mais complicado do que o de hoje (sexta-feira). Todos querem estar na final. Temos que nos superar.

É um sonho voltar a representar a seleção, ainda por cima depois de ter sido campeão mundial em Barcelona (em 2019). É um regresso especial, é como se fosse a primeira vez que estivesse a representar a seleção, e estou aqui com muita vontade de ser bicampeão do Mundo”.