Depois de vencer a Sérvia (3-2) e terminar no segundo lugar do Grupo G do Mundial-2022, a Suíça vai agora medir forças com Portugal nos oitavos de final. O embate está agendado para terça-feira (19 horas) e Murat Yakin não escondeu a ambição para fazer o conjunto helvético regressar aos quartos de final pela primeira vez desde 1954.
“A equipa evoluiu, já mostrámos que mais do que igualar, conseguimos dominar as equipas grandes. Estamos prontos para este duelo e queremos fazer história. Portugal é um adversário com qualidade, mas já o conhecemos dos embates da Liga das Nações e vamos ter oportunidades para causar algum impacto”, explicou, frisando que um eventual desempate por penáltis também foi acautelado: “Temos capacidade para decidir o jogo no tempo regulamentar, mas se for preciso ir a prolongamento ou penáltis, estamos preparados”.
Questionado sobre os eventuais problemas dentro da seleção portuguesa devido à polémica com a substituição de Ronaldo, Yakin optou por uma visão mais positiva.
“Enquanto amante do futebol, gosto de ver jogadores como o Cristiano Ronaldo em campo. Contudo, o que se escreve sobre o nosso adversário não nos interessa. Estamos ansiosos pelo jogo, concentrados em nós e queremos garantir os quartos de final”, atirou.
Por último, Murat Yakin falou também sobre Granit Xhaka. O médio helvético, filho de pais kosovares, esteve debaixo de polémico devido a um gesto que fez no jogo com a Sérvia. Fala-se num possível castigo da FIFA, mas o jogador do Arsenal deverá ser opção diante de Portugal e foi nisso que o treinador se concentrou.
“Enquanto treinador olho sempre em frente. Foi um jogo especial com a Sérvia, mas já passou e estamos focados em Portugal. Fico muito satisfeito de ver o Xhaka em forma, a liderar e a tomar boas decisões. É muito bom para mim ter jogadores que consigam inspirar a equipa desta maneira”, concluiu.
Recorde-se que este será o terceiro duelo entre Portugal e Suíça no ano de 2022. Ambos os conjuntos se defrontaram na fase de grupos da Liga das Nações, com a vitória a sorrir aos portugueses em Lisboa (4-0) e aos helvéticos em Genebra (1-0).