Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Paris-2024: Titmus revalida título e ajuda Austrália a somar quatro pódios na natação

Ariarne Titmus após a sua vitória
Ariarne Titmus após a sua vitóriaReuters
A Austrália conquistou este sábado duas medalhas de ouro e duas de prata no primeiro dia da natação nos Jogos Olímpicos Paris-2024, com a bicampeã Ariarne Titmus e a estafeta feminina a chegar ao tetra nos 4x100 livres.

Na Arena Paris La Defense, Ariarne Titmus, de 23 anos, tornou-se na segunda nadadora a revalidar o título olímpico dos 400 metros livres, quase 100 anos depois da norte-americana Martha Norelius, que se sagrou bicampeã da distância em Amesterdão-1928.

Titmus nadou a final, recheada de estrelas e com três recordistas mundiais em prova, em 3.57,49 minutos, mas ficou aquém da melhor marca de sempre, com que no ano passado assegurou o título de campeã do mundo, em Fukuoka.

A australiana teve passagens que fizeram acreditar num novo recorde mundial (3.55,38), mas acabou por apenas revalidar o título, deixando a prata para a jovem canadiana Summer McIntosh, de 17 anos, que cronometrou 3.58,73, e o bronze para a lenda norte-americana Katie Ledecky (4.00,86), recordista olímpica, campeã no Rio2016, e dona de 21 ouros mundiais.

A campeoníssima Ledecky, que aos 15 anos competiu nos Jogos Londres-2012, conseguiu em Paris a 11.ª medalha olímpica, mas a primeira de bronze, que junta a sete ouros e três pratas.

Depois da surpresa em Tóquio-2020 nos 400 metros livres masculinos, com o triunfo do tunisino Ahmed Hafnaoui, depois de ter partido para a final com o pior tempo entre os finalistas, este sábado o alemão Lukas Maertens sagrou-se campeão, em 3.41,78 minutos.

Maertens ficou aquém da melhor marca da sua melhor marca do ano (3.40,33) e ainda mais longe do recorde do mundo (3.40,07), que há 15 anos pertence ao seu compatriota Paul Bierdermann, mas impôs-se em quase dois segundos ao australiano Elijah Winnington, que arrecadou a prata (3.42,21), e ao sul-coreano Kim Woo-min (3.42,50), bronze.

Na estafeta dos 4x100 metros livres femininos, a Austrália venceu o título pela quarta vez consecutiva, com um quarteto formado por Mollie O'Callaghan, Shayna Jack, Emma Mckeon e Meg Harris, que nadou em 3.28,92, marca que constitui novo recorde olímpico, impondo-se aos Estados Unidos (3.30,20) e à China (3.30,30), medalhas de prata e bronze, respetivamente.

Na mesma prova, mas no setor masculino, os Estados Unidos, somaram o terceiro título seguido, com 3.09,28, deixando a prata para os australianos e o bronze para os italianos.

Numa equipa em que nadou com os compatriotas Jack Alexy, Chris Guiliano e Hunter Armstrong, Caeleb Dressel alcançou o seu oitavo ouro olímpico, depois de ter subido cinco vezes ao lugar mais alto do pódio em Tóquio-2020 e duas no Rio-2016.

Na qualificação para a final dos 100 metros mariposa feminina, a norte-americana Gretchen Walsh – que contribuiu para a prata da estafeta 4x100 metros livres -, estabeleceu novo recorde olímpico da distância, com o tempo de 55,38 segundos, que fica aquém do máximo mundial (55,18), que lhe pertence desde junho passado.