O onze Flashscore do Mundial-2022
Guarda-redes: Emiliano Martínez (Argentina)
O herói dos penáltis na final do Mundial-2022, diante da França. Poucos pensariam, no arranque da competição, que o guarda-redes do Aston Villa fosse capaz de tamanha proeza. Depois de ter brilhado, também na decisão por penáltis, com os Países Baixos, o guarda-redes de 30 anos tornou-se um herói no país após a final.
Lateral-direito: Achraf Hakimi (Marrocos)
Jogou os sete jogos da seleção que mais surpreendeu no Catar: Marrocos. O lateral-direito de 24 anos do Paris Saint-Germain foi uma das principais figuras da seleção africana e confirmou, no Mundial, que é atualmente dos melhores, senão o melhor, do Mundo na sua posição.
Defesa central: Pepe (Portugal)
Aos 39 anos, Pepe recuperou de lesão a tempo de marcar presença no Campeonato do Mundo e foi mesmo uma das figuras, não só da Seleção Nacional como do Mundial. Marcou um golo, saiu com uma fratura no braço mas, acima de tudo, confirmando que a idade não é um problema, antes um posto.
Defesa central: Josko Gvardiol (Croácia)
Não deu nas vistas no Mundial apenas pela máscara que utilizou ao longo de toda a competição. O central croata de apenas 20 anos, do RB Leizpig, confirmou no Mundial que é já um dos melhores centrais do Mundo, jogando no Catar como se tivesse... a experiência de Pepe. A Croácia foi terceira classificada, muito graças ao nível de Gvardiol, a roçar a perfeição e a prometer um mercado de janeiro movimentado para o jovem defesa.
Lateral-esquerdo: Theo Hernández (França)
Quando o seu irmão, Lucas Hernández, do Bayern Munique, se lesionou logo no jogo de estreia do Mundial, diante da Austrália, Theo teve de dar um passo em frente. De suplente e questionado a melhor lateral-esquerdo da competição, jogo a jogo, assistência a assistência. Aos 25 anos, o defesa do AC Milan confirmou ser um dos melhores do Mundo na sua posição e, a partir daqui, uma peça nuclear no onze do vice-campeão, a França.
Médio: Sofyan Amrabat (Marrocos)
A surpresa do Mundial teve um cérebro em campo, uma extensão do melhor treinador da competição, Walid Regragui. O médio da Fiorentina, de 26 anos, foi indiscutível no meio-campo de Marrocos, um pensador de jogo, um destruidor de transições. Um Mundial em cheio, a abrir portas para outros voos.
Médio: Enzo Fernández (Argentina)
Começou como suplente, terminou como o melhor jogador jovem do Mundo! Enzo Fernández, médio de 21 anos do Benfica, teve no Catar mais um palco de afirmação como um dos melhores centro-campistas da atualidade. O golo e as assistências mas, sobretudo, e intensidade, a capacidade de passe, a inteligência dentro das quatro linhas fizeram dele uma das figuras do novo campeão do Mundo, a Argentina.
Médio: Luka Modric (Croácia)
Aos 37 anos, o médio do Real Madrid confirmou no Catar que a Bola de Ouro em 2018, depois de ter sido finalista do Mundial da Rússia, não foi apenas uma obra do acaso. Liderou novamente a Croácia até um honroso terceiro lugar, espalhando magia e classe pelos relvados cataris.
Avançado: Antoine Griezmann (França)
Nada o fazia prever, olhando para o arranque da temporada no Atlético Madrid. Mas numa equipa recheada de estrelas, num dos melhores ataques do Mundo, Griezmann, aos 31 anos, fez esquecer tudo o que estava para trás. Renasceu no Catar, com golos e assistências, como que colando as peças lançadas por Didier Deschamps.
Avançado: Kylian Mbappé (França)
O melhor marcador do Mundial, o autor de um hat trick em plena final - e mais um nas grandes penalidades. Aos 23 anos, o avançado do Paris Saint-Germain confirmou que, assim que terminar a era Messi/Cristiano Ronaldo, o mundo (e a Bola de Ouro) será dele.
Avançado: Lionel Messi (Argentina)
Last but not the least: o melhor jogador do Mundo, a confirmação plena que a idade está apenas no bilhete de identidade e que os génios existem e vão perdurar no tempo. A encarnação de Diego Armando Maradona no seu esplendor. Lionel Messi tornou-se campeão do Mundo, com uma competição recheada de recordes. No Catar, o capitão da Argentina marcou sete golos em sete jogos, além de três assistências. Vai ficar na história, definitivamente, e para sempre.