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O recordista Fernando Santos: Dez jogos que marcaram o reinado mais longo na Seleção

Bruno Henriques
O recordista Fernando Santos: Dez jogos que marcaram o reinado mais longo na Seleção
O recordista Fernando Santos: Dez jogos que marcaram o reinado mais longo na SeleçãoAFP
As 109 partidas que dirigiu enquanto selecionador nacional constituem um máximo na história da Federação Portuguesa de Futebol. Mais próximo, só Scolari que dirigiu 74 partidas nos cinco anos que esteve à frente de Portugal.

A 24 de setembro de 2014, 17 dias depois de uma surpreendente derrota de Portugal com Albânia (0-1), na qualificação para o Euro-2016, Fernando Santos foi apresentado como o sucessor de Paulo Bento no comando da Seleção Nacional. Meses antes tinha levado a Grécia aos oitavos de final do Mundial e chegava com uma suspensão de oito jogos (pela expulsão na derrota com a Costa Rica), que mais tarde foi levantada.

Jogos um e dois: A estreia premonitória

A estreia aconteceu a 11 de outubro desse ano, num encontro particular com a França (1-2) que se disputou no Stade de France, palco onde dois anos mais tarde viria a experienciar o maior momento de glória. A primeira partida oficial foi três dias depois e assinalada com uma vitória diante da Dinamarca com um golo de Cristiano Ronaldo aos 90+5 minutos. Dos 11 jogadores que iniciaram essa partida, Rui Patrício, Pepe, William Carvalho e Cristiano Ronaldo estiveram com Fernando Santos naquele que viria a ser o último jogo no banco da equipa das quinas: a derrota com Marrocos (0-1), nos quartos de final do Mundial-2022.

Jogo 26: A consagração

10 de julho de 2016 fica indubitavelmente marcado como na história do futebol português. Pela segunda vez na final de um Campeonato da Europa, Portugal conseguiu o primeiro título sénior. O pontapé de Éder no Stade de France garantiu a vitória sobre a França (1-0) elevou Fernando Santos ao Olimpo, fazendo dele o primeiro selecionador nacional a erguer um troféu. Não foi um trajeto brilhante (apenas uma vitória nos 90 minutos), mas garantiu-lhe um estatuto único.

Jogo 39: Uma nova final ali tão perto

Campeão europeu, Portugal ganhou o direito a participar pela primeira vez na Taça das Confederações, em 2017. Na Rússia deixou pelo caminho México (2-2), a equipa da casa (1-0) e Nova Zelândia (4-0), mas falhou o acesso à final ao perder com o Chile no desempate nas grandes penalidades em que nenhum jogador luso conseguiu concretizar (0-0, 0-3gp). Foi o primeiro dissabor do técnico numa competição internacional com Portugal

Jogo 55: A primeira desilusão

O Mundial-2018 viu Portugal entrar de esperança renovada. Apesar do desaire com a Suíça (0-1) na primeira jornada das qualificações, a equipa das quinas conseguiu o apuramento direto. O hat-trick de Cristiano Ronaldo no embate com Espanha (3-3) aumentava a confiança, mas depois de exibições cinzentas com Marrocos (1-0) e Irão (1-1), Portugal caiu nos oitavos de final diante de um Uruguai (1-2) que parecia ao alcance.

Jogo 65: O segundo troféu

Três anos depois de vencer o Euro-2016, Fernando Santos conseguiu o segundo troféu no comando de Portugal. Depois de deixar Itália e Polónia pelo caminho, a Seleção Nacional venceu a Suíça (2-1) nas meias-finais da Liga dos Nações e tornou-se na primeira vencedora da recém-criada competição, ao levar de vencida os Países Baixos (1-0), no Estádio do Dragão.

Jogo 88: O adeus do campeão europeu

Portugal chegou ao Euro-2020 com o estatuto de campeão da Europa. Depois de ultrapassar um complicado grupo – venceu Hungria (3-0), perdeu com Alemanha (2-4) e empatou com França (2-2) – a Seleção Nacional viajou até Sevilha para defrontar a Bélgica. Um golo solitário de Thorgan Hazard, aos 42 minutos, ditou o ponto final na defesa do título que não passou dos oitavos de final do Campeonato da Europa de 2020.

Jogo 95: Soaram os alarmes

A precisar de um empate no Estádio da Luz, diante da Sérvia, para garantir a presença no Mundial-2022, Portugal partia como favorito para vencer o Grupo A de qualificação. Ainda mais ficou quando Renato Sanches inaugurou o marcador aos dois minutos de jogo. Contudo, os sérvios conseguiram a reviravolta com um tento aos 90 minutos de Mitrovic e obrigaram a Seleção Nacional a ir a um play-off (venceu Turquia e Macedónia do Norte). Começaram a soar os alarmes e ouviram-se críticas cada vez mais fortes a Fernando Santos.

Jogo 103: Nova desilusão caseira

Pela segunda vez Portugal falhou num jogo decisivo em casa. A precisar de um ponto diante da Espanha para se apurar para a final four da Liga das Nações 2022/23, a Seleção Nacional acabou derrotada (0-1) em Braga e viu o objetivo de reconquistar o título alcançado em 2019 adiado.

Jogo 109: O fim do sonho

À entrada para o Mundial-2022, Portugal partia com aspirações a conseguir o inédito: alcançar o título. As vitórias diante o Gana (3-2), Uruguai (2-0) e Suíça (6-1) reforçaram essas aspirações, mas Marrocos acabou por erguer um muro intransponível e En-Nesyri ditou ou fim do sonho luso nos quartos de final do Mundial-2022. Viria a ser o último jogo de Fernando Santos na seleção portuguesa, naquela que foi a terceira melhor participação de sempre em Campeonatos do Mundo da equipa das quinas.