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Óbito/Constantino: “Pensava o desporto como poucos”, destaca Hermínio Loureiro

José Manuel Constantino partiu aos 74 anos
José Manuel Constantino partiu aos 74 anosLUSA
Hermínio Loureiro, antigo vice-presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), afirmou no domingo que estava em “choque” com a morte de José Manuel Constantino, presidente do organismo, frisando que era alguém que “pensava o desporto como poucos”.

“Ainda em choque com a notícia da partida do Prof. José Manuel Constantino. Portugal acaba de perder um dos seus melhores. O Prof. José Manuel Constantino pensava o desporto como poucos, um pensamento estratégico alicerçado no saber, estudo e fundamentalmente na sua inteligência", disse o também ex-secretário de Estado da Juventude e Desporto, numa mensagem nas redes sociais.

Hermínio Loureiro, antigo presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, mas também ex-vice-presidente do COP e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), salientou que perdeu “um grande e bom amigo”, garantindo que Constantino era “um homem bom”.

“A sua morte coincide com o encerramento dos Jogos Olímpicos em Paris... que coincidência. Mesmo debilitado esteve em Paris junto da nossa comitiva, cumprindo a sua missão Olímpica. Um homem que serviu como poucos a causa pública”, defendeu.

Hermínio Loureiro lembrou o desafio que lançou a José Manuel Constantino para presidir o Instituto de Desporto de Portugal, que foi recebido com surpresa, para anos mais tarde ser ele convidado a integrar a sua equipa no COP.

“Recordo os ensinamentos e as longas conversas sobre o desporto português. Obrigado Prof. por tudo o que me ensinou, foi uma enorme honra e orgulho ter trabalhado consigo. Portugal fica mais pobre, perdemos um dos melhores entre os melhores”, finalizou.

José Manuel Constantino, que presidia ao Comité Olímpico de Portugal (COP) desde 26 de março de 2013, morreu no domingo, aos 74 anos, vítima de doença prolongada.

Liderou o organismo olímpico nas duas melhores missões de Portugal a Jogos, com a conquista de quatro medalhas em Tóquio-2020 e Paris-2024, depois da estreia no Rio-2016.

Autor de livros e artigos publicados sobre desporto, era considerado um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, algo que foi reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023.