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Oito selecionadores já caíram, outros quatro (incluindo Fernando Santos) em dúvida

Fernando Santos define futuro na próxima semana
Fernando Santos define futuro na próxima semanaAFP
Num Campeonato do Mundo, ganha um e perdem... 31. Quem perde, normalmente, fá-lo por culpa própria e as consequências são, normalmente, demissões. Do selecionador, claro. Até agora, são já oito os treinadores que deixaram os respetivos comandos técnicos após a eliminação do Mundial. E outros quatro, incluindo Fernando Santos, permanecem em dúvida.

Desde que disseram adeus ao Catar, oito treinadores não regressaram a casa com o mesmo emprego que tinham antes de embarcar na aventura do Campeonato do Mundo.

Luis Enrique (Espanha), Tata Martino (México), Roberto Martínez (Bélgica), Paulo Bento (Coreia do Sul), Louis van Gaal (Países Baixos), Tite (Brasil), Otto Addo (Gana) e Carlos Queiroz (Irão) já confirmaram as suas saídas, com a curiosidade de surgirem dois portugueses nesta lista, sendo que ambos não foram demitidos. Demitiram-se.

A seleção mais rápida em todo este processo foi a espanhola. Luis Enrique saiu após a eliminação com Marrocos, nos oitavos de final, nas grandes penalidades, e poucas horas depois Luis de la Fuente, que estava nos sub-21, foi confirmado como novo selecionador.

Fernando Santos entre as dúvidas

Há ainda, pelo menos, mais quatro dúvidas nos comandos técnicos das seleções que estiveram no Mundial, com Fernando Santos à cabeça. O selecionador português, com contrato válido até 2024, chega hoje a Lisboa e tem agendada para amanhã uma reunião com Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, para discutir o futuro imediato da Seleção Nacional, antes do arranque da fase de qualificação para o Europeu de 2024.

Gareth Southgate, selecionador inglês, que caiu também ontem perante França, adiou igualmente por uns dias uma decisão final, enquanto Diego Alonso (Uruguai) e Gustavo Alfaro (Equador), que caíram logo na fase de grupos, estão em equação.

Poucos treinadores, no fundo, saíram valorizados deste Mundial. Hajime Moriyasu, selecionador do Japão, foi uma das exceções, juntando-se obviamente Walid Regragui, selecionador da grande surpresa ainda em prova, Marrocos.