Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Orluis Aular vence Troféu Joaquim Agostinho no dia de Afonso Eulálio brilhar

Orluis Aular aguentou ataque de Afonso Eulálio
Orluis Aular aguentou ataque de Afonso EulálioFPC
O ciclista venezuelano Orluis Aular (Caja Rural) conquistou este domingo o Troféu Joaquim Agostinho, ao aguentar na terceira e última etapa o ataque de Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), vencedor do dia.

Ao cabo de 04:08.37 horas, Eulálio venceu a última etapa, no alto de Montejunto, no Cadaval, após um ataque certeiro que o deixou isolado na frente. O porto-riquenho Abner González (Efapel) foi segundo e o espanhol Fernando Barceló (Caja Rural) terceiro, ambos a 18 segundos.

Nas contas da geral, o venezuelano, que chegou a 43 segundos do jovem rival, conseguiu reter a amarela, por 13, com o promissor Eulálio a ficar em segundo, enquanto o russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor) não foi além do terceiro lugar, a 23, na antecâmara da Volta a Portugal.

Aular, que vai representar a Venezuela nos Jogos Olímpicos Paris-2024, venceu a segunda etapa no sábado e este domingo segurou-se para poder consagrar-se de novo em Portugal, tendo já duas vitórias na Clássica da Arrábida e outras tantas na Volta ao Alentejo.

Este domingo, os 171 quilómetros entre a Atouguia da Baleia e o alto de Montejunto, de primeira categoria, em muito fizeram penar os ciclistas, com mais três subidas categorizadas na ementa.

Artem Nych até foi o primeiro a atacar, mas Eulálio, que passou na frente no prémio de montanha a 5,3 quilómetros da meta, foi o mais forte, com um ataque que confirma a trajetória ascendente do ciclista de 22 anos.

Esta é a maior vitória da carreira, num ano em que foi nono nos Nacionais de fundo, quinto na Volta às Astúrias e segundo na Prova de Abertura, deixando boas indicações antes da Volta.

A Efapel venceu por equipas no dia em que Aular rematou o trabalho da Caja Rural, dominadora e com Barceló no quarto posto final, confirmando o venezuelano a boa fortuna a correr em Portugal, desta feita triunfando, ele que é sobretudo velocista, numa prova destinada a trepadores.

“Estou muito feliz. Esta corrida terminava numa subida muito complicada para mim. Sabia que estava em boa forma e dei tudo. A equipa esteve fenomenal, trabalhando desde o princípio. Estou muito contente por a equipa ter confiado em mim”, declarou o vencedor, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.

Já Eulálio, que leva para casa a classificação da juventude, dos pontos e do combinado, agradeceu o trabalho de António Carvalho a endurecer a corrida, confessou que atacou “a pensar primeiro na etapa”, e só depois em que pudesse “dar para a geral”.

Abaixo dos dois, a fechar o pódio, ficou Artem Nych, numa equipa da Sabgal-Anicolor que não incluiu o vencedor de 2023, o uruguaio Mauricio Moreira, nem o tricampeão e recordista de triunfos na prova, Frederico Figueiredo.