Pai de Tanlongo revela ordenado do filho no Rosario Central: 385 euros por mês
"Procurámos a melhor solução para o Mateo e o presidente Ricardo Carloni demonstrou desconhecimento legal e regulamentar na sua anterior comunicação. Faltou à verdade nas últimas semanas para criar um inimigo e desviar as atenções", disse Fabian Tanlongo.
"O Mateo recebia mensalmente 385 euros (o símbolo monetário da carta é o do peso argentino) e o clube tinha uma dívida para com ele. Podiam ter renovado o contrato anualmente para impedir que ele saísse no final do vínculo que foi assinado quando ele era menor. Como se pretende manter um jovem que estava no clube desde os seis anos se não se tenta mudar as condições salariais e se se mantém um salário ridículo? O meu filho não saiu da equipa porque Tévez não deixou e queria continuar com ele", acrescentou o pai do futuro reforço do Sporting.
"O Mateo não recebeu um contrato justo e a isso se somou-se a notícia de que Tévez ia sair, mesmo depois de nos terem dito que ele ia continuar. E sempre que nos enviaram condições financeiras, elas chegavam alteradas ao que tínhamos acordado via telefone ou e-mail. Fomos nós que pedimos para que se tentasse dar um valor de indemnização ao Rosario, deixámos isso claro aos interessados estrangeiros, e conseguimos que se fizesse uma proposta nesse sentido, que compensaria a saída do Mateo, que ficaria livre em janeiro. O Sr. Carloni aceitou este acordo a 15 de novembro, mas depois ligaram-nos a dizer que tudo tinha de ser pago até 16 de dezembro. A partir daí, tentámos reunir, mas Carloni não mostrou interesse. Foi recorrer a um agente argentino, a quem pagaria 7,5% do acordo alcançado, quando a Stellar Group, que até aqui não recebeu qualquer comissão, até abdicou de parte dos seus benefícios", concluiu Fabian Tanlongo.