O Palmeiras mostrou desde início uma postura agressiva, com uma pressão alta na saída de bola adversária e um ataque à área sufocante quando na posse do esférico. Com 1 minuto, o guarda-redes Saulo fez a primeira defesa, após remate de Endrick, um indicador de uma noite de muito trabalho.
A Ferroviária tentava responder, mas sem criar jogadas de real perigo. O Palmeiras, com mais posse, continuava insistindo, vendo o adversário lutar para manter a baliza inviolada. Mas parecia que era questão de tempo, com a superioridade técnica e tática, para o conjunto de Abel Ferreira marcar e o golo chegou aos 42 minutos, quando Gabriel Menino respondeu com precisão ao cruzamento de Raphael Veiga.
O marcador estava aberto, assim como o caminho do Palmeiras para cumprir o objetivo de ser a equipa com melhore registo no final da primeira fase do Paulistão. No segundo tempo, o Verdão manteve a mesma postura. As oportunidades não demoravam a aparecer, com os anfitriões a pecarem na hora de finalizar.
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Aos 61 minutos, foi a vez de Raphael Veiga deixar marca. Depois de receber um passe de Marcos Rocha, de frente para a baliza, rematou de primeira e contou com desvio a meio do caminho antes da bola encontrar as redes e deixar a vitória mais perto.
Apesar de dominar quase todo o confronto, o Palmeiras não se livrou de ter um golo sofrido, aos 90+2 minutos, de cabeça, de Matheus Lucas.
O atual campeão brasileiro vai defrontar, na próxima jornada, um Guarani somente a cumprir calendário. O jogo acontece no domingo, em Campinas. No mesmo dia, a Ferroviária recebe a Inter de Limeira em duelo direto contra a despromoção.
Nos quartos de final, o Palmeiras já conhece seu adversário: o São Bernardo, confronto que promete pelas boas campanhas feitas nesta primeira fase do torneio.
"O Palmeiras tem uns adeptos muito exigentes, mas acho que eles reconhecem nossos defeitos e virtudes. O treinador, a equipa técnica, os jogadores fazem o máximo para chegar ao final do jogo sempre com a vitória. Estamos a conseguir isso com consistência. Essa é a palavra mágica: consistência. Não dá para ganhar sempre, basta olhar para o Liverpool, por exemplo. Não sei até onde vai durar esta energia e vontade de ganhar, porque uns gostam mais do que outros de ganhar, competir e de futebol. Os que gostam mais, vencem por mais tempo e se dedicam por mais tempo", explicou Abel Ferreira.