Na final de sábado, os argentinos enfrentarão a anfitriã França, que já havia vencido a Colômbia por 1-0, adversária do Brasil na disputa da medalha de bronze no mesmo dia.
Os Morcegos, campeões mundiais no ano passado em Birmingham (Reino Unido), sonham agora em ser coroados campeões paralímpicos pela primeira vez, algo que lhes foi negado até agora porque o Brasil ganhou todos os títulos desde que a disciplina se estreou no programa em Atenas, em 2004.
Nas cinco edições anteriores, a Argentina conquistou duas medalhas de prata e duas de bronze, ficando de fora do pódio apenas em uma ocasião. Os dois vice-campeonatos foram perdidos na final para os vizinhos brasileiros (3-2 em 2004 e 1-0 em 2021).
Ao pé da Torre Eiffel iluminada, depois de escurecer em Paris, os extravagantes finalistas resistiram durante todo o jogo, com as melhores oportunidades a surgirem na segunda parte.
A Argentina marcou o primeiro, o terceiro e o quinto penálti, falhando o segundo e o quarto - exatamente como o Brasil fez, na mesma ordem -, de modo que a igualdade perfeita foi mantida até ao sexto penálti.
Osvaldo Fernandez fez 4-3 e o veterano Ricardinho (35 anos), tetracampeão paralímpico com a sua seleção, errou o remate ao acertar na trave na morte súbita e condenou a seleção brasileira à derrota.