“Foram uns resultados incríveis, sabia que tínhamos uma seleção que, apesar de pequena, era muito boa e que podia conseguir grandes resultados, mas as coisas saíram muito bem, estou muito feliz, e acredito que todos os atletas também”, afirmou o nadador, em declarações à agência Lusa.
Daniel Videira, um dos 27 atletas que integraram a comitiva, considerou que o facto de neste ciclo os atletas paralímpicos terem visto as condições de preparação equiparadas às dos olímpicos, pode ter sido um contributo importante para os resultados, que se cifraram na conquista de sete medalhas e outros 18 diplomas.
“Acho que o facto de termos melhores condições ajuda sempre a que os atletas se possam preparar da melhor forma e chegar aqui e estar ao melhor nível. Acredito que essas condições também tiveram papel para conseguirmos estes resultados”, afirmou.
Apesar dos bons resultados, que igualaram as sete medalhas conseguidas em Pequim-2008, Daniel Videira lembrou a necessidade de apostar na captação de novos atletas tendo em vista as próximas participações em Jogos Paralímpicos.
“É preciso um trabalho de base para garantir o futuro, trazendo mais deficientes para o desporto e para o alto rendimento. Só assim poderemos garantir uma boa participação nos Jogos daqui a quatro e daqui a oito anos”, considerou.
Com um total de sete medalhas - duas de ouro, uma de prata e quatro de bronze - Portugal igualou os resultados de Pequim-2008, depois de edição menos medalhadas em Londres-2012 (três), no Rio-2016 (quatro) e em Tóquio-2020 (duas).