Paralímpicos: Jogos de Paris são "a nova referência em todos os aspetos"
"É a nova referência em todos os aspetos", desde os locais de competição à experiência dos atletas ou à Aldeia Paralímpica, afirmou Andrew Parsons durante uma conferência de imprensa.
Como grandes momentos, citou, entre outros, a cerimónia de abertura e a primeira medalha conquistada por um atleta da delegação de refugiados, Zakia Khudadadi, no parataekwondo.
"Os Jogos estão mais competitivos do que nunca", afirmou, citando a derrota do Brasil nas meias-finais do futebol de cinco adaptado e a derrota da estrela neerlandesa Diede de Groot na final individual do ténis em cadeira de rodas.
O número de bilhetes vendidos "ultrapassou os 2,5 milhões", afirmou Tony Estanguet, presidente do comité organizador de Paris-2024. "Mais pessoas vieram assistir à para-natação do que à natação nos Jogos", afirmou, na presença de representantes do Estado francês e de várias coletividades.
No total, foram vendidos 12,1 milhões de bilhetes entre os dois Jogos.
Sobre o legado deixado por Paris-2024, a presidente da região da Ile-de-France, Valérie Pécresse, garantiu que algumas das medidas de segurança para os transportes (polícia, esquadrões de cães e câmaras de vigilância) serão mantidas e voltou a falar do "maior desafio para os transportes da região nas próximas décadas": torná-los acessíveis às pessoas com mobilidade reduzida, nomeadamente o metro.
Nos próximos meses, deverão ser publicados 13 estudos de impacto para uma análise mais pormenorizada, afirmou a Ministra dos Desportos cessante, Amélie Oudéa-Castera.
"Esperamos ter mais 15 a 18% de licenças (desportivas). Estamos prontos para os receber", afirmou.