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Paralímpicos: Portugal conquistou em Paris-2024 a 100.ª medalha em Jogos

LUSA
Djibrilo Iafa conquistou medalha 100 para Portugal
Djibrilo Iafa conquistou medalha 100 para PortugalANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
Portugal chegou esta sexta-feira em Paris-2024 à centésima medalha em Jogos Paralímpicos, com o bronze conseguido pelo judoca Djibrilo Iafa, poucas horas depois de Sandro Baessa ter sido prata na prova dos 1.500 metros T20.

As seis medalhas já conquistadas nos Jogos Paris-2024, que terminam no domingo, juntam-se às 94 conseguidas nas 11 participações anteriores, sendo que apenas na primeira, em 1972, Portugal não somou subidas ao pódio.

A dois dias do final dos Jogos Paris-2024, Portugal conta no seu palmarés com 27 medalhas de ouro, 31 de prata e 42 de bronze.

O atletismo lidera destacado a lista de modalidades com mais medalhas, com um total de 56, seguido do boccia com 27 e da natação com 10, numa tabela na qual o ciclismo soma três e judo, canoagem, ténis de mesa e futebol 7 uma cada.

A 100.ª medalha portuguesa em Jogos Paralímpicos foi conseguida esta sexta-feira, na Arena Champs de Mars, em Paris, por Djibrilo Iafa, que foi bronze no torneio de -73 kg da categoria J1, para cegos totais.

Depois de ter sido bronze em Tóquio-2020, Miguel Monteiro alcançou o ouro no lançamento do peso F40, dando ao atletismo a 55.ª medalha em competições paralímpicas, mas a primeira do metal mais precioso desde os Jogos Sydney-2000.

Esta sexta-feira, no Stade de France, Sandro Baessa deu mais uma medalha ao atletismo português, com a prata nos 1.500 metros T20, para atletas com deficiência intelectual.

Os Jogos Paris-2024 marcaram o regresso do boccia português aos pódios paralímpicos, depois de a modalidade ter ficado em branco em Tóquio-2020, algo inédito desde de que se estreou em competições, em Nova Iorque-1984.

Cristina Gonçalves, a veterana da comitiva que somou em Paris-2024 a sexta participação em Jogos, conseguiu a sua quarta medalha paralímpica, mas a primeira em competições individuais, sagrando-se campeã no torneio de BC2.

A medalha de bronze de Diogo Cancela, nos 200 metros estilos (SM8) voltou a levar a natação portuguesa a um pódio paralímpico, 16 anos depois da última subida, que aconteceu nos Jogos Pequim2008.

No ciclismo, Luís Costa foi bronze no contrarrelógio H5, para atletas que competem em handbikes, e somou a terceira medalha portuguesa para a modalidade desde 1984, numa edição em que os Jogos Paralímpicos ainda não estavam colados aos Olímpicos.

Os Jogos Sydney-2000, nos quais Portugal teve a maior comitiva de sempre, com 52 atletas, foram os que mais medalhas renderam, com 15 lugares no pódio.

Nas três edições anteriores, o número de medalhas conquistadas tem vindo a diminuir, com três em Londres2012, quatro no Rio-2016 e duas em Tóquio-2020, tendência que já se inverteu nos Jogos Paralímpicos Paris2024, nos quais Portugal segue com seis medalhas.