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Paralímpicos: Telmo Pinão "traído" pela corrente termina contrarrelógio em nono

Telmo Pinão participa nos Jogos Paralímpicos
Telmo Pinão participa nos Jogos ParalímpicosANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
O ciclista português Telmo Pinão terminou esta quarta-feira em nono o contrarrelógio de estrada C1 dos Jogos Paralímpicos Paris-2024, numa prova em que deu tudo, mas uma saída da corrente pode ter comprometido um resultado melhor.

“Fiquei em nono lugar, andámos aqui a tentar o oitavo, era isso que estava perspetivado, já tinha percebido tudo, percursos, concorrentes diretos, principalmente o mais direto, mas não deu para ir buscar este diploma”, afirmou Telmo Pinão no final da prova, disputada numa distância de 14,1 quilómetros, em Clichy-Sous-Bois.

O ciclista português, que não tem parte da perna esquerda, garante ter feito “tudo o que havia para fazer”, tentando “compensar nas subidas” onde é mais forte, mas admitiu que uma saída da corrente pode ter custado um lugar melhor na classificação geral.

“Estava a tentar ir buscar o oitavo lugar, infelizmente, na última subida, saiu-me a corrente e fui ultrapassado. Não sei o que teria acontecido se não tivesse tido esse problema”, afirmou.

O ciclista, de 44 anos, admite que entrou “um bocadinho em stress com a saída da corrente”, e que depois desse incidente “a cabeça também não trabalhou muito bem”.

Após duas provas no ciclismo de pista, numa das quais conseguiu um diploma, Telmo Pinão confessou ter apostado muito nesta prova, na qual compete apenas com atletas da sua classe, em detrimento da prova de linha, que ainda vai disputar e que junta três classes.

“Por norma, faço sempre o contrarrelógio, mas tento resguardar-me um pouco para a prova de fundo, Aqui fizemos o contrário, e hoje fui com tudo para tentar ir buscar o diploma, não deu”, referiu o ciclista, natural de Coimbra.

Telmo Pinão gastou 23.04,56 minutos na prova, vencida pelo francês Alexandre Leaute (19.24,45 minutos), imediatamente atrás do japonês Shota Kawamoto, que concluiu em 21.50,29.