Paris-2024: 39% dos atletas testados nos Jogos Olímpicos, cinco casos positivos
No total, foram recolhidas 6.130 amostras (urina, sangue, sangue seco) em 4.770 testes efetuados a 4.150 atletas, segundo o comunicado da ITA, que afirma tratar-se da "maior proporção" de atletas alguma vez testados.
Os testes decorreram entre a abertura da Aldeia Olímpica, em meados de julho, e a cerimónia de encerramento, a 11 de agosto.
A ITA efectuou testes específicos, dos quais "quase dois terços" foram realizados durante a própria competição e os restantes fora dela. Os países mais frequentemente testados foram os Estados Unidos, a França, a China, a Austrália e a Grã-Bretanha.
Além disso, a Comissão realizou um programa de testes várias semanas antes dos Jogos Olímpicos, um período de alto risco durante o qual cerca de 90% dos cerca de 10.000 participantes nos Jogos Olímpicos de Paris foram testados pelo menos uma vez, afirmou a Comissária. Durante este período, foram registadas cerca de quarenta violações das regras antidopagem.
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, foram detetados seis casos de doping.
Criada em 2018 e parcialmente financiada pelo Comité Olímpico Internacional (COI), a ITA planeia, organiza e gere os resultados dos testes antidoping durante os Jogos. Já esteve envolvida em Tóquio, em 2021, e em Pequim, em 2022. Gere igualmente o programa antidopagem da Volta à França e de várias outras disciplinas desportivas.
Nos Jogos de inverno de Pequim, o caso da jovem patinadora russa Kamila Valieva, que testou positivo para a trimetazidina antes dos Jogos e foi suspensa por quatro anos, fez manchete.