Paris-2024: Alemã Varfolomeev confirma estatuto de estrela na ginástica rítmica
Nascida na Rússia, mas a viver na Alemanha, com os avós, desde os 12 anos, Varfolomeev ascendeu ao topo da modalidade nos Mundiais de 2023, em Valência (Espanha), onde conquistou cinco medalhas de ouro, e em Paris confirmou o estatuto de estrela maior da modalidade.
A atleta germânica bateu a búlgara Boryana Kaleyn e a italiana Sofia Raffaeli, segunda e terceira classificadas, respetivamente, num pódio que teria forçosamente de ser diferente de Tóquio-2020, uma vez que as três medalhadas na capital japonesa não competiram em Paris.
Varfolomeev sucedeu na galeria de campeãs olímpicas a Linoy Ashram, a primeira israelita a conquistar o ouro na ginástica rítmica, que esteve presente em França, como treinadora de Daria Atamanov, a qual não conseguiu imitar a compatriota e terminou no quinto lugar.
No concurso geral por equipas, a regularidade das ginastas chinesas foi premiada com o lugar mais alto do pódio, à frente de Israel, que foi segundo colocado e também ostenta um título olímpico, e da Itália, terceira e ainda à procura da primeira medalha de ouro na modalidade.
A China sucedeu à Bulgária, que se ficou pelo quarto posto, enquanto a Rússia, apesar de ter sido impedida pelo Comité Olímpico Internacional (COI) de participar na 33.ª edição dos Jogos Olímpicos, devido à guerra na Ucrânia, continua destacada na liderança do quadro global de medalhas.
Quadro de medalhas na ginástica rítmica:
- Ginástica rítmica, concurso completo individual (fem):
OURO: Darja Varfolomeev (ALE).
PRATA: Boryana Kaleyn (BUL).
BRONZE: Sofia Raffaeli (ITA).
- Ginástica rítmica, concurso completo por equipas (fem):
OURO: China.
PRATA: Israel.
BRONZE: Itália.