Depois das estreias do surf, do skate e da escalada em Tóquio-2020 – três desportos que se mantêm no programa em Paris –, o breaking vai ter a sua primeira oportunidade em Jogos Olímpicos, com 16 b-girls, incluindo a portuguesa Vanessa Marina, e outros tantos b-boys a procurarem entrar para a história como primeiros medalhados.
Dança nascida no Bronx, nos arredores de Nova Iorque, na década de 1970, e mais conhecida por break dance, foi evoluindo para um desporto competitivo, muito por culpa da aposta de uma marca de bebidas energéticas, que a tornou um fenómeno mais global.
A prova vai decorrer com uma primeira fase de grupos, que apura para os quartos de final, aos quais se seguem as meias-finais e a final, com tudo a disputar-se na icónica Praça da Concórdia.
Na escalada, ao contrário do que aconteceu em Tóquio-2020, com apenas uma prova combinada, Paris-2024 vai coroar campeões em duas disciplinas diferentes, a velocidade e boulder&lead.
Outra das novidades será a prova de cross na canoagem slalom, na qual, ao contrário do slalom tradicional, em que se corre contra o tempo, quatro atletas disputam lado a lado o percurso, com o primeiro a cortar a meta a ser o vencedor.
Pela primeira vez na história, os homens vão competir na natação artística, enquanto, no tiro, a prova de equipas mistas de skeet vai substituir o mesmo evento em fosso olímpico.
O kite surf, no qual estará a portuguesa Mafalda Pires de Lima, passa a integrar o programa da vela, que terá duas provas mistas, com os lusos Diogo Costa e Carolina João a disputarem o 470.
No atletismo, a prova mais longa do programa, os 50 km marcha, foi eliminada e foi substituída pela estafeta mista, que terá a distância de uma maratona.
Os Jogos Olímpicos Paris-2024 decorrem entre 26 de julho e 11 de agosto.