Em comunicado, a Federação Equatoriana de Ciclismo (FEC) deu conta de que Narváez vai ocupar a única vaga que o país tem nas corridas de Paris-2024 - contrarrelógio e fundo -, devido aos critérios apontados.
Segundo a FEC, a escolha foi tida “na base da autonomia federativa e regulamentação publicada, como pedido pelo comité olímpico nacional”, depois de o governo equatoriano ter pedido um adiamento na escolha, para rever os critérios.
Carapaz, atualmente na EF Education-Easy Post, denunciou os critérios, relativos aos pontos do ranking da União Ciclista Internacional acumulados em 2024, que beneficiam Narváez face ao campeão olímpico e vencedor da Volta a Itália em 2019 – também foi terceiro no Tour-2021 e vice no Giro-2022 e na Vuelta-2020.
O ciclista tinha pedido a intervenção do ministério do Desporto após regulamentos que, na sua opinião, foram publicados de forma apressada e eram enviesados para favorecer Narváez por “favoritismo” da direção da FEC.
Os dois correram juntos em Tóquio-2020, quando Carapaz fez vingar uma fuga para se tornar no terceiro campeão olímpico da história desportiva do Equador, mas o país recebeu este ano apenas uma quota, ficando de fora a Locomotiva de Carchi.
Quanto a Narváez, que representa a INEOS, tem como principal vitória no palmarés um triunfo numa etapa da última Volta a Itália, que terminou no domingo, e outra no Giro-2020.