"Estou muito satisfeita com o meu cavalo, não tenho nada a apontar. Foi a primeira vez em Jogos e ele esteve muito bem, o que me deixou bastante contente", declarou a cavaleira portuguesa à agência Lusa.
Em termos individuais, os três cavaleiros ficaram fora das finais, ao concluírem todos os seus grupos em oitavo, falhando os dois lugares de acesso direto, bem como a qualificação como restantes seis melhores pontuados.
"Infelizmente, a equipa teve uma casualidade logo no início, quando o cavalo do João (Moreira) teve um problema de saúde, e a prova da Maria (Caetano) não correu dentro das expectativas. Mas é assim, quando se tem de lidar com animais, isto pode acontecer", disse.
Rita Ralão Duarte referia-se à prova por equipas, na qual Portugal terminou no 12.º posto, falhando o acesso à final.
Cumprida a estreia em Jogos Olímpicos, Ralão Duarte não escondeu o sonho de ainda tentar participar em Los Angeles: "Adoraria, sim. O cavalo é relativamente novo, com 11 anos, e, nos próximos Jogos, teria 15, pelo que, se pudesse responder, diria que sim".
A cavaleira fechou a prestação com 68.261 pontos, a melhor pontuação dos três lusos, mas o total de 201.801 pontos foi insuficiente para a equipa garantir um lugar entre os 10 conjuntos apurados para a final.
Substituto de João Moreira – o cavalo Furst Kennedy Old foi operado de urgência a uma hérnia inguinal -, António do Vale, montando Fine Fellow - H, foi o primeiro a competir, na terça-feira, terminando no oitavo posto do Grupo B, com 66.910 pontos.
Única lusa com experiência olímpica, Maria Caetano, em Hit Plus, competiu no Grupo C e terminou a sua prestação igualmente no oitavo lugar, com 66.630.
A final por equipas (Grand Prix Special) está agendada para sábado, um dia antes da final de dressage individual (Grand Prix Freestyle).