O edifício, junto ao Stade de France, é a maior infraestrutura desportiva erguida pela organização, com o presidente francês Emmanuel Macron a assinalar que se trata de um exemplo no compromisso do país.
“É um exemplo de que a França entrega as infraestruturas nos prazos e dentro do orçamento”, assinalou Macron, lembrando a crise da covid-19, a guerra na Ucrânia e a inflação, evitando uma comparação a desvios económicos em outros Jogos Olímpicos.
O Centro Aquático custou 188 milhões de euros e é considerado um edifício inovador, não apenas no aspeto estético, mas nas suas componentes ecológicas.
Debaixo de uma coberta de estrutura convexa, o Centro tem uma capacidade para 5.000 espetadores e será o maior com piscina em França, tendo em conta que nos existentes o limite era de 1.000 espetadores nos recintos.
Na construção, destaca-se também a ligação, através de uma ponte pedonal larga – a passar por cima da autoestrada -, ao Stade de France, estrutura vizinha que irá albergar a maior parte das competições de atletismo.
O Centro aquático conta com uma piscina modular, que durante os Jogos se dividirá em duas, uma das quais para a natação sincronizada e saltos, e a sua conceção foi no sentido de limitar ao máximo o consumo energético, numa estrutura com uma cobertura de 5.000 metros quadrados de painéis fotovoltaicos e climatização à base de biomassa.
Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 decorrem entre 26 de julho e 11 de agosto, sendo seguido, como é tradição, pelos Paralímpicos, entre 28 de agosto e 08 de setembro.