Em Jumala, na Letónia, Gonçalo Sousa e Tomás Sousa foram os primeiros em ação, com a dupla a vencer o primeiro ‘set’ por 23-21 diante dos franceses Remi Bassereau e Julien Lyneel, mas a perder os seguintes por 26-24 e 15-8.
“Na negra, quebrámos fisicamente e os franceses foram superiores, mas o Gonçalo e o Tomás estão de parabéns porque, não tendo ainda muitas competições nas pernas, sendo inexperientes a este nível, finalmente conseguiram soltar-se e mostrar todo o seu potencial”, considerou no final o selecionador Ricardo Rocha.
No segundo encontro, a França venceu a eliminatória com vitória por 2-0 da dupla Téo Rotar e Arnaud Gauthier-Rat diante de João Pedrosa e Hugo Campos, face aos parciais de 21-18 e 21-13, terminando Portugal em terceiro lugar na competição.
“Gostaria de deixar uma nota a estes quatro rapazes porque a frustração e a tristeza que sentimos agora é culpa deles. É culpa deles porque eles é que nos fizeram acreditar e nos fizeram estar no último dia de qualificação olímpica, a nós e a todo o voleibol português, com um esperança que ninguém pensaria ter no início da competição”, disse ainda o selecionador.
Ricardo Rocha lembrou o elevado grau de dificuldade da competição, com seleções muito bem preparadas para uma única vaga, tornando inexistente a margem de erro.
“Conseguiram fazer-nos acreditar até ao fim e provar, mais uma vez, que conseguimos estar na elite do voleibol mundial”, concluiu o treinador, sublinhando que as duplas portuguesas estiveram na luta até ao último dia.