Bronze em Tóquio-2020, o conjunto gaulês impôs-se na Accor Arena apenas no tempo extra, perante uma determinada Bélgica que chegou a liderar em vários momentos do encontro.
A oito segundos do final do tempo regulamentar, a partida estava empatada a 66 pontos, fruto de um triplo da capitã, Meesseman (19 pontos, 14 ressaltos, seis assistências), forçando um tempo extra num dos melhores jogos do torneio.
No prolongamento, as francesas impuseram-se por 15-9 e fizeram valer o seu coletivo, com Gabby Williams (18 pontos, três ressaltos, quatro assistências) como destaque, abaixo da capitã belga, que fez um grande jogo, além de ter sido a segunda jogadora com mais minutos em campo, sem que chegasse.
Esta será a segunda final olímpica para as francesas, que perderam ante os Estados Unidos, que agora reencontram, na luta pelo ouro em Londres-2012.
Antes, as norte-americanas venceram a Austrália por 85-64, com os 21 pontos de diferença no resultado a comprovarem a larga superioridade dos Estados Unidos, com Breanna Stewart, considerada a melhor jogadora de Tóquio2020, em destaque com 16 pontos, seis ressaltos e cinco assistências.
Nove vezes campeãs olímpicas, com mais uma prata e um bronze, as norte-americanas, que procuram o oitavo ouro seguido, seguem imparáveis e invictas no torneio – não perdem, aliás, qualquer partida em Jogos Olímpicos desde a meia-final de Barcelona-1992, frente à Equipa Unificada.
A final está agendada para domingo, assim como o jogo pelo bronze, em que as australianas procuram um primeiro pódio olímpico desde o terceiro lugar Londres-2012, enquanto as belgas nunca conseguiram uma medalha nesta competição.