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Paris-2024: Funcionária do COI apresentou queixa por cyberbullying após ter tomado posição sobre Imane Khelif

AFP
Imane Khelif está no centro de uma polémica
Imane Khelif está no centro de uma polémicaAnadolu via AFP
Uma alta funcionária do Comité Olímpico Internacional (COI) apresentou uma queixa por ciberbullying, que levou à abertura de uma investigação, relacionada com a controvérsia de género em torno da pugilista argelina Imane Khelif, disseram à AFP uma fonte policial e a procuradoria de Paris.

Kirsty Burrows, uma funcionária britânica do COI, apresentou queixa no domingo por "mensagens de ódio recebidas na sequência da conferência de imprensa que deu em defesa de Imane Khelif, a pugilista argelina que é objeto de uma onda de ódio transfóbico na Internet", declarou a procuradoria .

A queixa levou à abertura de um inquérito por alegadas infracções de ameaças de morte e provocação pública através da prática de agressões e ciberbullying.

De acordo com a fonte policial, Burrows referiu ter sido alvo de "várias mensagens ameaçadoras e insultuosas" através das redes sociais X e Facebook.

A 1 de agosto, numa conferência de imprensa do COI, pronunciou-se a favor da participação de Khelif nos Jogos, bem como de outra pugilista, a taiwanesa Lin Yu-ting, que a Associação Internacional de Boxe (IBA) excluiu dos campeonatos mundiais do ano passado por não ter passado num teste de elegibilidade de género. Essa declaração foi objeto de críticas generalizadas.

Para os críticos, permitir que Khelif - que se qualificou para a medalha de ouro na final do torneio de boxe feminino de 66 kg - lutasse negligenciou a saúde da sua adversária da primeira ronda, a italiana Angela Carini, que desistiu nos primeiros segundos do combate.