Paris-2024: Hino nacional da Argentina assobiado em Lyon
Os assobios soaram um pouco antes e um pouco depois do hino argentino. Outros já haviam soado quando os jogadores argentinos entraram e saíram do estádio durante o aquecimento, embora o estádio de Lyon estivesse pouco cheio de adeptos iraquianos.
Desde o início da partida, os jogadores do técnico Javier Mascherano foram assobiados a cada vez que tocavam na bola. O estádio tem capacidade para 60 mil pessoas, com cerca de 20 mil nas bancadas.
Após as primeiras vaias antes dos hinos, foi reproduzida uma mensagem áudio no estádio: "Assobios não serão tolerados", pedindo às pessoas que"mostrem respeito".
Os assobios surgiram alguns dias depois de os jogadores argentinos terem cantado uma canção racista para celebrar a vitória na Copa América.
A Federação Francesa de Futebol (FFF) "condenou os comentários racistas da forma mais veemente possível", anunciando que iria apresentar uma queixa "por comentários racialmente ofensivos e discriminatórios".
A 19 de julho, o governo argentino pediu desculpa à França pelas declarações da vice-presidente Victoria Villarruel, que classificou Paris de "colonialista" e os franceses de "hipócritas", na sequência da polémica.
Na quarta-feira, o primeiro jogo dos argentinos foi interrompido por espetadores marroquinos no relvado e terminou à porta fechada no estádio Geoffroy-Guichard, em Saint-Etienne (derrota por 3-2).
Além disso, o jogador Thiago Almada apresentou queixa por roubo de jóias em Saint-Etienne, com um valor estimado de 50.000 euros, na véspera do jogo de quarta-feira contra Marrocos.