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Paris-2024: Itália vence campeão EUA e conquista inédito ouro no voleibol feminino (0-3)

Jogadoras italianas celebram conquista no voleibol
Jogadoras italianas celebram conquista no voleibolAFP
A Itália conquistou este domingo o ouro no torneio feminino de voleibol de Paris-2024, que é a sua primeira medalha olímpica, ao destronar com um categórico triunfo por 0-3 a anterior campeã seleção dos Estados Unidos.

Recorde as incidências do encontro

A seleção italiana, orientada pelo argentino Júlio Velasco e campeã da Liga das Nações de 2024, prova em que venceu os Estados Unidos por 3-0, mostrou que é a melhor da atualidade e impôs-se às campeãs em título pelos parciais de 25-18, 25-20 e 25-17.

As transalpinas, que nunca tinham chegado às meias-finais em Jogos Olímpicos, tiveram uma exibição memorável na capital francesa, com vitórias em todos os seus jogos, a última das quais contra a seleção norte-americana que defendia o título conquistado em Tóquio-2020.

Medalha de bronze no Mundial-2022, atrás da Sérvia e do Brasil e à frente dos Estados Unidos (quarto), e quarta no Euro-2023, que teve no pódio Turquia (campeã), Sérvia (finalista) e Países Baixos (terceiro colocado), a Itália confirmou o bom momento com a conquista da inédita medalha olímpica de ouro.

O jogo principiou de feição para as transalpinas, com um parcial de 6-1, que lhes deu uma vantagem inicial de cinco pontos, que aumentaram para oito, aos 15-7, altura em que as norte-americanas, com quatro pontos seguidos, reduziram para 15-11.

Superior no bloco, serviço e ataque, a Itália voltou à liderança por cinco pontos, aos 18-13, que lhe permitiu gerir o marcador e fechar o parcial aos 25-18, apesar da reação das norte-americanas, que ainda reduziram para três, aos 19-16.

O segundo set teve um início diferente, mais equilibrado e com as seleções a alternarem o comando do marcador até aos 8-8, altura em que a Itália assumiu a liderança, por dois pontos (10-8), para não mais a perder.

As italianas, fortes no serviço - terminaram o jogo com sete ases - e intransponíveis no bloco, abriram para uma vantagem de quatro pontos, aos 14-10, que mantiveram, com pontos alternados, até aos 19-15.

Na parte final do set, a Itália, mais consistente nas várias ações de jogo, elevou a vantagem para cinco pontos aos 21-16, que lhe permitiu fechar aos 25-20, na segunda bola que dispôs, ficando em vantagem de 2-0 na luta pelo ouro.

O equilíbrio rondou o início do terceiro parcial até aos 6-5 favoráveis aos Estados Unidos, mas a Itália reagiu, com sete pontos seguidos, que levaram o seu adversário a solicitar dois tempos técnicos, passando para a frente com seis (12-6).

A seleção italiana sentia que a conquista da inédita medalha de ouro estava cada vez mais perto e, segura no serviço, bloco, receção e ataque, foi aumentando a vantagem para fechar o parcial, de forma tranquila, aos 25-17, e o jogo em 3-0.

A italiana Paola Egonu, com 22 pontos, arrasou por completo a defesa da seleção dos Estados Unidos, que também viu o seu ataque dizimado pelo grande trabalho das ações de bloco de Caterina Bosetti, Anna Danesi e Sarah Fahr.

A Itália deixou uma vitória inquestionável para recordar, pela sua forma e pelo rival que enfrentou, e venceu em três sets, muito por graças à estratégia montada pelo experiente treinador Júlio Velasco, que os Estados Unidos não conseguiram contrariar.