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Paris-2024: Ledecky primeira tetracampeã nos 800 metros livres e ‘apanha’ Latynina

O pódio dos 800 metros livres femininos na natação
O pódio dos 800 metros livres femininos na nataçãoAFP
A norte-americana Katie Ledecky igualou este sábado o recorde feminino de nove medalhas de ouro olímpicas da ginasta russa Larisa Latynina, após tornar-se na primeira nadadora a sagrar-se tetracampeã na mesma prova dos 800 metros livres.

Na piscina da La Defense Arena, em Paris, foi sem surpresas que a nadadora dos Estados Unidos, de 27 anos, deu continuidade àquilo que tinha feito nas três edições anteriores, já que a prova apenas conheceu uma vencedora desde Londres-2012, então com 15 anos.

O feito hoje alcançado possibilitou a Ledecky tornar-se na primeira nadadora a ganhar quatro vezes a mesma prova olímpica, algo que só o extraordinário compatriota Michael Phelps conseguiu, mas nos 200 metros estilos.

Com o tempo de 8.11,04 minutos, impôs-se à australiana Ariarne Titmus e à sua compatriota Paige Madden, medalhas de prata e bronze, a 1,25 e 1,96 segundos, respetivamente.

À chegada a Paris2024, Ledecky somava sete ouros, tendo aumentado o pecúlio na quarta-feira, nos 1.500 metros, entrando nesse dia para o grupo de mulheres com oito medalhas de ouro, no qual estavam a sua compatriota, e também nadadora, Jenny Thompson, e a canoísta alemã Birgit Fischer.

Por sua vez, a jovem canadiana Summer McIntosh, de 17 anos, a grande revelação da natação em Paris-2024, conquistou hoje o terceiro ‘metal’ de ouro, desta vez ao triunfar nos 200 metros estilos e com novo recorde olímpico (02.06,56 minutos).

A norte-americana Kate Douglass (02.06,92) e a australiana Kaylee McKeown (02.08,08) arrecadaram a prata e o bronze, respetivamente.

A canadiana já tinha sido a melhor nos 400 metros estilos e nos 200 mariposa, além de ter uma medalha de prata nos 400 metros livres.

Um novo recorde do mundo, o segundo na natação em Paris2024, aconteceu hoje na capital gaulesa, depois da marca alcançada pelo chinês Pan Zhanle para se sagrar campeão olímpico dos 100 metros livres.

Os Estados Unidos exibiram a medalha mais desejada e quebraram o recorde do mundo nos 4x100 metros estilos mistos, diante da China (prata) e a Austrália (bronze) na final.

O quarteto norte-americano, composto por Ryan Murphy, Nic Fink, Gretchen Walsh e Torri Huske, completou a prova em 3.37,43 minutos, superando o anterior recorde mundial que pertencia a uma seleção britânica (3.37,58).

A China terminou em segundo, com 3.37,55, estabelecendo um novo recorde asiático, enquanto a Austrália ficou com o bronze, com 3.38,76, a nova melhor marca da Oceânia.

Nesta prova, a França não conseguiu chegar a uma medalha, apesar de ter contado com a presença do ‘astro’ Léon Marchand, que já conquistou quatro medalhas de ouro em Paris.

O quarteto gaulês acabou no quarto posto e falhou o pódio.

Já o nadador húngaro Kristof Milák sagrou-se campeão olímpico dos 100 metros mariposa, ao impor-se na final aos canadianos Josh Liendo, que ficou com a prata, e Ilya Kharun, bronze.

Na distância em que Diogo Ribeiro é campeão do mundo, Milák terminou a final da distância com o tempo de 49,90 segundos, deixando Liendo no segundo lugar (49,99) e Kharun no terceiro (50,45).

Esta foi a segunda medalha do húngaro em Paris-2024, depois da prata nos 200 mariposa.

O nadador húngaro tem ainda mais duas medalhas, uma de ouro em 200 mariposa e uma de prata em 100 mariposa, ambas conquistadas nos Jogos Tóquio-2020, num total de quatro ‘metais’ olímpicos.