Paris-2024: Mais de 100 atletas já foram castigados por doping
Alguns dos atletas que foram castigados por violações das regras antidopagem e que vão competir nos Jogos são celebridades. A antiga vencedora de Wimbledon e do Open de França, a romena Simona Halep, a campeã olímpica dos 3000 metros com barreiras em 2016, Ruth Jebet, que compete pelo Bahrein, e o britânico Chijindu Ujah, que conquistou a prata na estafeta de 4x100 metros em 2021 - a sua medalha foi retirada depois de ter testado positivo.
O Brasil tem o maior número de atletas olímpicos infratores por doping, com doze, seguido de Itália, com sete, e dos EUA e da Ucrânia, com seis cada.
Direito à reabilitação
"Na maior parte dos países, toda a gente tem direito a uma forma de reabilitação, por isso não vejo isto como um problema", disse o porta-voz do COI, Mark Adams, sobre o número de ex-atletas dopados em França.
"É claro que queremos ver Jogos sem doping. Estamos a trabalhar arduamente para o conseguir e, por isso, criámos a nossa própria autoridade antidoping para realizar testes independentes. Entre março e junho, foram efetuados cerca de 80.000 testes. É um número muito elevado", acrescentou-
A "Base de Dados Antidopagem" enumera os casos de atletas que foram condenados por violarem a obrigação de notificação, utilizarem métodos proibidos ou tomarem substâncias proibidas. Os criadores analisam fontes abertas, como informações de associações internacionais especializadas, agências nacionais antidopagem e do Tribunal Internacional de Arbitragem do Desporto (TAS). Por conseguinte, é muito provável que nem todos os casos de doping sejam registados, uma vez que nem sempre são divulgados.