Com o compatriota Daiki Hashimoto, campeão de Tóquio-2020, em prova, Shinnosuke Oka, que também é campeão asiático, impôs-se na sua estreia em Jogos Olímpicos, fechando o concurso com 86,832 pontos, mais 0,233 do que o chinês Zhang Boheng (86,599), que liderava à entrada para a última rotação.
Num concurso em que a luta pelo ouro envolveu apenas japoneses e chineses, tal como tinha acontecido no concurso por equipas, no qual os nipónicos também arrecadaram o ouro, Xiao Ruoteng, da China, foi bronze (86,364), depois de ter sido prata em Tóquio-2020.
Hashimoto, que defendia o título, foi apenas sexto (84,598), depois de ter começado mal no cavalo com arções, no qual somou apenas 12,966 devido a uma queda, repetindo a prestação menos conseguida na final por equipas, sem que o erro tenha custado o ouro.
O ucraniano Illia Kovtun, 11.º nas qualificações, com 86,165, foi quarto, imediatamente à frente do britânico Joe Fraser, que tinha sido nono em Tóquio.
A ginástica norte-americana, a última a conseguir ouro no all-around masculino antes do início do reinado nipónico, quando Paul Hamm venceu em Atenas-2004, teve em Paul Juda, que foi 14.º (82,197), o seu melhor representante.
Aos 20 anos, Shinnosuke Oka foi o ginasta mais regular tendo sido um dos poucos a ultrapassar a barreira dos 15,000 pontos, ao somar 15,100 nas paralelas.
Além do novo campeão olímpico, apenas o britânico Jaque Jarmen no salto (15,300), o ucraniano Illia Kovtun e o chinês Zhang Boheng (15,400), ambos nas paralelas, conseguiram pontuações de excelência (acima dos 15.000).