“As expectativas são as melhores e as mais altas. Vimos de um ano no qual nos sagrámos campeões do mundo e é preciso sermos ambiciosos. Preparar-nos bem, ir passo a passo e obviamente que é preciso sonhar”, vincou, à partida para Paris.
O técnico nacional destacou o “talento e qualidade” dos seus pupilos, reforçando o seu otimismo com o facto de neste ciclo olímpico nunca terem ficado abaixo do quinto lugar entre mundiais, europeus e Taças do Mundo.
“Foi a embarcação que apresentou mais consistência nos últimos três anos. Vamos convictos de que vamos trabalhar bem e fazer bem a nossa parte. Não sabemos é o que os outros nos vão apresentar”, disse, numa alusão às alterações na composição das demais tripulações.
Rui Fernandes recordou que nas finais todos os barcos costumam entrar no mesmo segundo, pelo que é necessário “foco total” de João e Messias em tudo o que foi preparado, sendo que, cumprindo com essa premissa, o pódio fica mais próximo.
“Foi um ciclo olímpico muito bonito no qual se apresentaram em nível altíssimo em todas as provas. Estou no direito - e dever - de poder ambicionar… tudo pode acontecer”, reforçou.
O técnico assumiu ainda a estratégia de colocar todo o foco nos Jogos Olímpicos – a dupla falhou os Europeus e só foi a uma Taça do Mundo, na qual foi prata – decisão que espera revelar-se acertada, algo que, até ao momento, parece confirmar-se.
“Pelos indicadores que me vão dando no dia a dia, estão melhores do que o ano passado”, quando foram campeões do mundo.
O 09 de agosto será o dia decisivo para João e Messias, uma vez que se disputam as meias-finais e final.
Além de João Ribeiro e Messias Baptista, Portugal vai estar representado em Paris por Fernando Pimenta, também campeão do mundo em título, em K1 1.000, e Teresa Portela, em K1 500.