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Petit: "O plantel é como um filho, damos uma dura e depois o sangue começa a ferver"

Petit deixou elogios ao Rio Ave e explicou estratégia
Petit deixou elogios ao Rio Ave e explicou estratégiaBoavista FC
O mês de outubro não foi famoso pra o Boavista, que perdeu dois jogos e empatou outros dois, para o campeonato, além e ter sido eliminado da Taça de Portugal, com o Machico. Agora, a abrir novembro, Petit visita Vila do Conde para defrontar o Rio Ave.

"Não foi o outubro que queríamos, são períodos que se atravessam. Mas sabemos que estivemos perto de vencer um ou outro, como foram os casos dos jogos com o Vitória e o Vizela. Tivemos de analisar o que não fizemos tão bem, estamos num campeonato competitivo, exigente, algo diferente de outros anos. Temos de saber reagir, não éramos os melhores, nem somos piores agora", perspetivou Petit, elogiando o adversário de amanhã, para o campeonato.

"O Rio Ave é forte em casa e tem jogadores individualmente muito interessantes, além de um processo muito bem definido pelo treinador. Queremos dar boa resposta e vamos trabalhar em campo para conquistar os três pontos", prometeu Petit, recuando ainda ao jogo com o Vizela, onde experimentou um sistema tático distinto, face ao número de opções que tem atualmente.

"É um plantel competitivo posicionalmente, tentamos ir equilibrando em cada jogo as melhores soluções em termos estratégicos. Viu-se com o Vizela mas fomos infelizes, animicamente mais vulneráveis na primeira parte. Quisemos mudar e fomos mais agressivos na segunda parte com o Yusupha. Poderíamos ter ganho, mas ele falhou um penálti. Acontece. Sei o que custa, também falhei um penálti num Mundial", lembrou Petit, que finalizou com uma analogia entre um plantel e... um filho.

"Temos de ser agressivos sobre o portador da bola, ou duros, entre aspas. Sabemos onde devemos tirar melhor partido do aspeto individual para o coletivo ser mais forte. Se um jogador for menos intenso isso pode contagiar os outros. Temos de estar concentrados do primeiro ao último minuto, exigentes e ambiciosos no que fazemos. O plantel é como um filho, damos uma dura, depois o sangue começa a ferver e procuramos dizer-lhe de outra maneira o que não esteve bem. Nas duras e nos elogios, lidar com um plantel, é como lidar com um filho", comparou o treinador do Boavista.