“Todos os atletas, independentemente dos mais novos, com menos experiências neste tipo de competição, apresentam-se em condições de, com tranquilidade, fazer uma boa prova nas eliminatórias rumo à presença numa meia-final”, resume o selecionador, Alberto Silva, sobre os World Aquatics que vão decorrer em Fukuoka entre sexta-feira e 30 de julho.
Em declarações à federação, o técnico diz que os nadadores “estão bem treinados e sem problemas de saúde”, pelo que confia no seu potencial para “chegar a meias-finais, realizarem os seus melhores resultados”.
Tamila Holub, Diana Durães, Camila Rebelo, Ana Rodrigues, Diogo Ribeiro, Gabriel Lopes, Miguel Nascimento e João Costa vão ser os oito nadadores a representar o país na natação pura, neste caso entre 23 e 30 de julho.
Alberto Silva não coloca expectativas especiais em qualquer dos seus pupilos, considerando que o “ambiente de equipa e tranquilidade” do grupo serão fundamentais para um bom resultado e recordando o que a seleção viveu em 2022 nos Jogos do Mediterrâneo de Oran, na Argélia, bem como no Europeu de Roma, com vários bons desempenhos.
“Na competição não quero destacar ninguém. A seleção é curta, mas acredito muito no potencial da equipa e confio que podemos fazer uma participação muito boa, conseguindo ir além das eliminatórias e um patamar de melhores marcas de manhã. Se não for suficiente para chegar à meia-final, aí já é uma situação que foge do nosso controle”, completou.
Nas águas abertas, o selecionador Daniel Viegas destacou o foco nas provas individuais de cinco e 10 quilómetros, “com um nível de participantes muito forte”.
Assim, o objetivo no Japão passa por desempenhos “semelhantes” aos de Angélica André e Mafalda Rosa nos mundiais de Budapeste em 2022, respetivamente nos top 8 e 16, enquanto, nos masculinos, a ideia é “ficar nos 20 primeiros”, melhorando os 20.º e 27.º lugares de 2022, ainda assim resultados “muito positivos”.
“Pretendemos resultados dentro desse nível, mas claro que queremos fazer melhor e foi para isso que trabalhámos no último ano. Ainda assim, temos a noção de que este campeonato será muito mais forte do que o anterior. Estamos precisamente a um ano dos Jogos e da qualificação, em fevereiro. Neste Mundial far-se-ão os derradeiros testes para tudo o que é qualificação olímpica”, alertou.
Nos campeonatos do Japão, os três primeiros apuram-se para os Jogos Olímpicos, cuja grande fase de qualificação decorrerá em fevereiro, em Doha.