Presidente do Zamalek , de Jesualdo Ferreira, é preso por insultar homólogo do Al-Ahly
Figura incontornável do futebol egípcio e antigo deputado protagonista habitual de declarações no mínimo interessantes, Mansour, de 70 anos, foi condenado em primeira instância a um ano de prisão por ter insultado Mahmoud Al-Khatib, presidente do Al-Ahly e antigo vencedor da Bola de Ouro Africana em 1983, assim como à sua família, em vídeo.
Essa pena foi reduzida para um mês em agosto de 2022, uma pena confirmada este sábado pelo Tribunal de Recursos, explicaram fontes judiciais à AFP.
Mansour, que deixou no ar uma possível candidatura presidencial em 2018 antes de atirar a toalha ao chão, publicou um texto melodramático no Facebook antes de ser encarcerado.
"Não se preocupem comigo, os leões não têm medo da morte ou da prisão. Agora, o povo egípcio e os aficcionados do Zamalek sabem e vêm com clareza que eu tinha de ser afastado da cena política e desportiva a todo o custo", escreveu.
Há décadas que Mortada Mansour tem feito manchetes por atiçar os adversários ou criticar os ultras dos clubes de futebol. A sua imunidade parlamentar permitiu-lhe evitar ser processado após denúncias, sobretudo por insultos e difamações.
O Al-Ahly e o Zamalek, os dois clubes de maior sucesso no Egito e entre os maiores de África, são também rivais históricos cujos adeptos entram frequentemente em confrontos após os jogos.