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Presidente do Zamalek , de Jesualdo Ferreira, é preso por insultar homólogo do Al-Ahly

AFP, André Guerra
Jesualdo Ferreira (esq.) felicitado por Mansour (dir.)
Jesualdo Ferreira (esq.) felicitado por Mansour (dir.)Zamalek
Mortada Mansour, o excêntrico presidente do clube de futebol egípcio Zamalek, orientado por Jesualdo Ferreira, foi preso este sábado para cumprir um mês de pena por "injúrias" ao presidente do outro grande clube do Cairo, o Al-Ahly, informaram fontes judiciais.

Figura incontornável do futebol egípcio e antigo deputado protagonista habitual de declarações no mínimo interessantes, Mansour, de 70 anos, foi condenado em primeira instância a um ano de prisão por ter insultado Mahmoud Al-Khatib, presidente do Al-Ahly e antigo vencedor da Bola de Ouro Africana em 1983, assim como à sua família, em vídeo.

Essa pena foi reduzida para um mês em agosto de 2022, uma pena confirmada este sábado pelo Tribunal de Recursos, explicaram fontes judiciais à AFP.

Mansour, que deixou no ar uma possível candidatura presidencial em 2018 antes de atirar a toalha ao chão, publicou um texto melodramático no Facebook antes de ser encarcerado.

"Não se preocupem comigo, os leões não têm medo da morte ou da prisão. Agora, o povo egípcio e os aficcionados do Zamalek sabem e vêm com clareza que eu tinha de ser afastado da cena política e desportiva a todo o custo", escreveu.

Há décadas que Mortada Mansour tem feito manchetes por atiçar os adversários ou criticar os ultras dos clubes de futebol. A sua imunidade parlamentar permitiu-lhe evitar ser processado após denúncias, sobretudo por insultos e difamações.

O Al-Ahly e o Zamalek, os dois clubes de maior sucesso no Egito e entre os maiores de África, são também rivais históricos cujos adeptos entram frequentemente em confrontos após os jogos.