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Procurador acusa Benjamin Mendy: “É um violador e um predador em série”

Bruno Henriques
Benjamin Mendy está a ser julgado por alegadas violações a seis mulheres
Benjamin Mendy está a ser julgado por alegadas violações a seis mulheresAFP
O lateral-esquerdo do Manchester City está a ser acusado de sete crimes de violação, um de tentativa de violação e outro de abusos sexuais em Inglaterra. Procurador do caso comparou-o a Jimmy Savile, apresentador de televisão que foi acusado de mais de 500 abusos a menores.

Benjamin Mendy foi presente esta sexta-feira ao tribunal de Chester, Inglaterra, onde se encontra a ser julgado por vários crimes relacionados com abusos sexuais. Na sessão da manhã, o jogador do Manchester City foi alvo de duras palavras por parte de Timothy Cray, procurador do caso.

As vítimas estiveram situações complicadas, cujo perigo foi criado pelos arguidos. Eram sempre convidadas mulheres novas, sobre quem eles tinham conhecimento e controlo que concedia poder. Mendy foi responsável por garantir que todas elas, jovens, estavam sozinhas e consumou a violação ou tentou. É claro que não existia consentimento, mas os arguidos assumiram que se as mesmas iam a estas festas era porque aceitavam o ato sexual. São predadores e violadores em série”, atirou, traçando um pesado paralelo com Jimmy Savile, um antigo apresentador de televisão que esteve envolvido em mais de 500 acusações de abuso sexual de menores: “Ser celebridade não é uma garantia de ter um bom carácter. Normalmente, é só uma fachada que esconde o pior da tua vida. Vejam como o Jimmy Savile enganou o Reino Unido”.

Seguiu-se a resposta de Elanor Laws, advogada de Mendy.

Eram festas caóticas, que aconteciam numa casa aberta e com segurança, tanto que algumas melhores voltaram várias vezes. Não estamos a lidar com crianças que não tinham escolha, ou adolescentes vulneráveis, elas queriam ir a estas festas. Procurava um pouco de fama e aproveitaram um jogador de futebol. Decidiram sozinhas que iam ter sexo com desconhecidos, é uma escolha delas e isto não é um tribunal de moralidade. Estamos a pintá-las como vítimas, mas tomaram escolhas adultas e arrependeram-se”, atirou.