Ricardo Machado será eleito domingo presidente da Federação Portuguesa de Canoagem
Após 12 anos ao leme da federação, na qual sucedeu a Mário Santos, atual diretor-geral das modalidades do FC Porto, Vítor Félix deixa o cargo, igualmente numa transição pacífica para um vice, como já havia acontecido consigo.
“Estou satisfeito pela confiança que a modalidade depositou em mim e na equipa, com um número recorde de delegados subscritores. Ser lista única é grande responsabilidade para continuar o trajeto de afirmação e trabalho para uma canoagem cada vez mais forte e reconhecida pelo seu mérito”, congratulou-se Ricardo Machado, em declarações à Lusa.
O dirigente chegou à FPC em 2012, oito anos depois de Vítor Félix, mas igualmente para integrar a equipa de Mário Santos, e tem sido o vice-presidente para as seleções nos mandatos de Vítor Félix.
Ricardo Machado já anunciou a intenção de insistir com o Governo no sentido de ver a modalidade apoiada financeiramente de acordo com os seus desempenhos internacionais, que em 2024 resultaram num recorde de 33 medalhas, apenas entre campeonatos da Europa e do Mundo, e atividade desportiva nacional.
De igual modo, entende que a atual forma de organização “chegou ao limite das suas capacidades”, pelo que deseja um conjunto de “mudanças estruturais” que permita à federação “continuar a crescer e a ser um exemplo nacional de sucessos desportivos”.
Faz igualmente parte do seu programa acelerar a renovação das seleções nacionais das diversas disciplinas, com as mais relevantes figuras da canoagem a terem um papel ativo na “integração e renovação” das equipas.
A candidatura de Ricardo Machado, que vai ter a professora universitária e antiga atleta olímpica Beatriz Gomes na presidência da assembleia geral, foi subscrita publicamente por 53 dos 100 delegados à assembleia eleitoral.