Federer, que ajudou a criar o torneio, reformou-se na Laver Cup em Londres, há dois anos, e desde então tem estado envolvido na competição como embaixador.
"Estou contente por ter regressado imediatamente a alguns torneios", disse o jogador de 43 anos aos jornalistas.
"Sinto que tirei o penso rápido e quando ando pelos locais de ténis ainda sinto que pertenço lá. Não me sinto como um extraterrestre, o que é bom, porque isso pode acontecer muito rapidamente. As pessoas (e) os jogadores perguntam-nos 'o que estás a fazer aqui?' e nós pensamos 'exatamente - se continuarem a falar assim, nunca mais volto'".
E continuou: "Estou feliz por ainda me sentir confortável num ambiente como este, porque seria muito mais fácil ficar em casa, sentir-me confortável em casa e perceber que já não preciso de estar em digressão."
O vencedor de 20 títulos do Grand Slam elogiou as estrelas em ascensão Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, tendo em vista o Open da Austrália do próximo ano.
Federer manteve a esperança nos seus restantes contemporâneos Novak Djokovic e Rafael Nadal, que não vão estar presentes na Laver Cup.
"Com o Rafa não sabemos - resta esperar. É difícil para mim fazer uma previsão sobre o Rafa devido ao pouco ténis que jogou este ano. O Novak, ao ganhar os Jogos Olímpicos e ao jogar, digamos, uma época completa, não deixou de jogar devido a lesões, optou por jogar menos, o que é normal quando se envelhece um pouco. Sinto que ele tem hipóteses de seguir em frente. Estou ansioso pela Austrália, que é o próximo Slam. Penso que ele vai ser definitivamente um dos favoritos, juntamente com Sinner e Alvarez. Penso que a história do Open da Austrália será muito interessante de seguir", explicou.
Nadal ficou de fora da Laver Cup devido a lesão, mas o seu compatriota Alcaraz vai participar como membro da Equipa Europa contra a Equipa Mundo.
O alemão Alexander Zverev também vai jogar pela Equipa Europa e Federer disse que estava "tão perto" de ganhar um primeiro Grand Slam, mas precisava de atacar mais nos momentos cruciais.
"Vejo alguém que está a jogar de forma demasiado passiva, demasiado defensiva quando é mais importante", afirmou.
"Penso que (Zverev) tem de se lembrar de tentar não ser demasiado passivo e, depois, penso que, honestamente, algo de muito bom pode acontecer-lhe", acrescentou.
A Equipa Europa venceu os primeiros quatro eventos, a partir de 2017, mas a Equipa Mundo venceu os dois últimos.