“Vamos tentar fazer o nosso jogo, ser intensos perante um adversário como o Club Brugge que tem qualidade e velocidade na frente, por isso espero um jogo aberto. Estamos ansisosos por entrar em campo e queremos estar ao mais alto nível”, explicou Roger Schmidt, falando das dificuldades domésticas que o Club Brugge atravessa: “A minha experiência diz-me que o que acontece noutras competições não se reflete na Liga dos Campeões. Estiveram num grupo muito complicado, como nós, mostraram que têm qualidade, não sofreram golos em cinco jogos, merecem estar aqui. Estão motivados para a fase a eliminar e acho que não vão entrar em campo a pensar no que acontece noutros jogos. Não vai ser fácil”.
Ainda assim, o treinador do Benfica não quis assumir qualquer tipo de favoritismo para o duelo da primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
“Isso são discussões dos jornalistas, não me interessa muito saber se somos favoritos, estamos sim focados nos primeiros 90 minutos da eliminatória. Sabemos a importância de começar bem, mas são dois jogos e temos de dar tudo amanhã (quarta-feira) e depois no nosso estádio”, frisou.
Com Gonçalo Ramos recuperado, surge agora a dúvida sobre quem vai estar na frente de ataque, posição que tem sido ocupada por Gonçalo Guedes.
“O Guedes não um ponta-de-lança é um segundo avançado, tivemos de o colocar numa posição diferente por necessidade, foi a minha escolha, e esteve bem. São jogadores diferentes mas que têm a capacidade de desempenhar a mesma função. O Gonçalo Ramos é um jogador que trabalha muito, que finaliza muito bem. Foi importante para ele jogar em Braga, fez mais uns treinos, melhorou a condição física. Veremos quem está de início”, explicou.
Por último, Roger Schmidt falou ainda da expulsão de Alexander Bah, diante do SC Braga, nos quartos de final da Taça de Portugal.
“É algo que acontece. Dias antes fez o primeiro golo com o Benfica. Faz parte do futebol, foi um momento em que não teve sorte, não é um jogador faltoso, temos de o desculpar e aceitar”, concluiu.