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Ronaldinho Gaúcho participou em jogo de beneficiência para as vítimas das cheias

AFP
Ronaldinho foi aplaudido de pé quando deixou o campo
Ronaldinho foi aplaudido de pé quando deixou o campoAFP
O astro do futebol brasileiro, Ronaldinho Gaúcho, voltou a calçar as chuteiras este domingo, para um jogo de beneficiência para arrecadar fundos para as pessoas afetadas pelas enchentes devastadoras no sul do Brasil.

O ídolo do Paris Saint-Germain e do Barcelona marcou dois golos e fez uma assistência no empate (5-5) no jogo realizado no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Ronaldinho, cujo nome completo é Ronaldo de Assis Moreira, é do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, que tem sofrido com semanas de enchentes sem precedentes, que mataram mais de 160 pessoas e deixaram 90% das cidades inundadas.

Várias figuras do futebol brasileiro reuniram-se para a partida beneficente deste domingo, incluindo o treinador Dorival Júnior e o ex-lateral-direito Cafu.

"É emocionante ver todas essas pessoas unirem-se para ajudar o meu povo", disse Ronaldinho.

"Depois dessa tragédia imensurável, a gente vê o povo brasileiro unindo-se de novo", acrescentou o antigo astro brasileiro.

Ronaldinho, 44 anos, marcou o quarto e o quinto golos da equipa, enquanto Cafu também brilhou com um golo e uma assistência. Deixou o campo aos 15 minutos da segunda parte, aplaudido de pé.

As estrelas femininas também participaram na partida, incluindo Formiga.

Há semanas que as cidades e as zonas rurais do Rio Grande do Sul são atingidas por uma catástrofe climática sem precedentes, com chuvas torrenciais e inundações mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram das suas casas, e as autoridades ainda não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos.

Na capital do estado, Porto Alegre, as águas das cheias voltaram a subir na quinta-feira, devido a novas chuvas. As inundações marcam o quarto evento climático extremo na região em menos de um ano, um fenómeno que os cientistas dizem ser impulsionado pelas alterações climáticas e também pela desflorestação.

O governador Eduardo Leite disse à TV Globo, no sábado à noite, que a reconstrução pode durar "vários meses, ou até mais de um ano".