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Rúben Amorim: "Boa vitória, sem sofrer golos, justa, mas podemos fazer melhor"

Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez balanço de 2022 e projeto próximo ano, com ou sem Pedro Porro
Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez balanço de 2022 e projeto próximo ano, com ou sem Pedro PorroLUSA
Rúben Amorim, treinador do Sporting, estava satisfeito pela vitória confortável diante do Paços de Ferreira, por 3-0, mas assumiu que a sua equipa podia fazer melhor, sobretudo na segunda parte e no capítulo da finalização.

"Dominámos o jogo todo. Na primeira parte assentámos melhor o jogo, percebemos melhor que o Paços parava na linha de meio-campo e tínhamos muitas bolas nas costas. Mas na segunda parte exagerámos, o Dário estava mais cansado, porque faz a parede. Tivemos oportunidades mas sem a qualidade da primeira parte. Já aconteceu com o SC Braga, temos de aprender. Noutros jogos, com outros adversários, vamos ter perdas que criarão problemas. Foi uma boa vitória, sem sofrer golos, justa, mas podemos fazer melhor", começou por afirmar Rúben Amorim, no final da partida com o Paços de Ferreira.

O triunfo por 3-0 diante do lanterna vermelha marcou a despedida do Sporting do ano civil de 2022 e, em jeito de balanço, Rúben Amorim deixou claro que não 2022 não vai deixar saudades.

"Acabámos uma época em que não fomos campeões, mas com dois títulos ganhos. Não há muito de positivo, mas temos jogadores a aparecer, adaptámo-nos a saídas. Não diria que foi muito satisfatório, ams sabemos que há que ter a noção do que é o Sporting. Sendo um clube grande, tem vinte anos entre títulos. Temos de encurtar essa distância. Ganhar títulos e não deixar outros vinte anos. No ano passado não ganhámos. É bom ter esse sentimento, entender que estamos, a meu ver, um passo atrás de outros clubes em Portugal, mas estamos a trilhar o nosso caminho. Sabemos o que queremos fazer", explicou o treinador do Sporting que, diante do Paços de Ferreira, perdeu o meio-campo para o Marítimo, com o cartão amarelo de Pedro Gonçalves e a expulsão de Dário Essugo.

"Será diferente, é na Madeira, com uma equipa a recuperar. Aqui era sem qualquer objetivo, mas quem jogou foi o Ugarte e o Matheus. E vamos tentar preparar jogo da melhor forma. Não há drama nenhum. O Ugarte volta, é um jogador importante para equipa. A equipa pode dar mais, não sofremos e isso deixa-me feliz, ganhámos, mas devemos fazer melhor", reiterou Rúben Amorim.

"Coates? Parecia fim de carreira"

Já sobre os 300 jogos oficiais de Coates, Rúben Amorim sorriu e defendeu que o central uruguaio "está a meio do percurso" em Alvalade.

"É uma marca importante, sobretudo num clube grande como o Sporting. É de realçar a marca. Mas está a meio do percurso. Tem muito para fazer. Pode fazer muito melhor, tem essa capacidade. É uma homenagem bonita, mas gozávamos, parecia fim de carreira. Mas não. Parabéns a ele", afirmou o treinador do Sporting, concordando com a análise do capitão, que falou em margem do leão para melhorar em 2023.

"Sim. Entrámos com muita intensidade na recuperação de bola. Marcámos cedo. Digo o mesmo que o Seba Coates, vai haver jogos mais difíceis e bolas que perdemos na saída. Passo a passo vamos ter de melhorar. Equipas mais difíceis, melhores na definição e vamos ter de lidar com isso. Mas é mais um jogo que não sofremos golos. Marcámos três, podíamos ter feito mais, faltou alguma qualidade na decisão", analisou Rúben Amorim.

"Porro? O que acontecer, aconteceu"

Na conferência de imprensa Rúben Amorim foi ainda confrontado com a exibição de Pedro Porro, considerado novamente o melhor em campo, e a cobiça de que o lateral-direito espanhol tem sido alvo por parte de gigantes europeus.

"Toda a gente já conhece o Porro. É impossível não olhar para ele como um dos grandes laterais da Europa. Tem de continuar a fazer o seu trabalho, focado no Sporting. Já falei o que tinha a falar do disso. Se alguém bater a cláusula será impossível, mas até lá espero contar com ele. Isto é peça a peça. Da mesma forma que a equipa se adaptou com o Matheus, conseguimos adaptar depois com um futebol diferente, com o Pote e o Morita mais por dentro. Mas o jogo passa tanto pelo Porro, que será difícil colmatar a sua ausência, temos noção disso, mas trabalhamos sem dramas e o que acontecer, aconteceu", respondeu Rúben Amorim, que negou uma cláusula de recompra do Manchester City de 18 milhões de euros - tal como o Flashscore noticiou, o valor inscrito no ato da transferência em definitivo para Alvalade foi de 20 milhões de euros.

"Não são 18 milhões de euros. Estou a par de tudo. Quando as coisas são feitas de forma clara, podem sair todos que resolvemos tudo. Todos estamos cientes das dificuldades do clube. Há clubes que querem os nossos jogadores, mas haveremos de arranjar soluções para tudo", concluiu o técnico leonino.